Mitos e verdades sobre o ovo
Ingrediente com presença garantida no prato de grande parte da população mundial, o ovo é considerado um dos alimentos mais completos para a dieta humana, pois contém quase todos os nutrientes que o corpo necessita. Mesmo sendo uma excelente fonte de proteína a preço acessível, há mitos e verdades que rondam o ovo. Confira!
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Mitos e verdades sobre o ovo
É um alimento cheio de benefícios
Verdade. O ovo é uma excelente fonte de proteína e uma combinação de nutrientes muito importantes para a saúde do organismo, tais como vitaminas, minerais, carotenoides que possuem ação antioxidante e gorduras mono e polinsaturadas.
O ovo traz benefícios para a saúde dos olhos
Verdade. A gema possui os carotenoides luteína e zeaxantina, carotenóides que proporcionam a cor amarelada. Mas não só isso: eles também são extremamente antioxidantes e protegem os olhos da luz. Estes carotenoides ficam numa região da retina chamada mácula, área responsável pela visão. Dessa forma, na ausência destes pigmentos, pode ocorrer a degeneração macular relacionada à idade – uma doença que compromete a visão e pode provocar cegueira de forma irreversível.
Mitos e verdades: Só a clara possui proteína
Mito. A proteína do ovo está distribuída na clara e gema. Assim, o ovo possui em torno de 6g de proteína, em torno de 3.6g na clara e 2,7g na gema.
Não existe diferença entre ovos brancos e vermelhos
Verdade. A coloração da casca do ovo está relacionada à raça da galinha. Na prática, não existem diferenças na composição nutricional entre os dois tipos de ovos.
O ovo não é um alimento completo
Verdade. Isso porque o ovo é um alimento com excelente propriedade nutricional. A presença de proteínas, gorduras, vitaminas, minerais e carotenóides luteína e zeaxantina podem melhorar a qualidade da alimentação e incrementar a dieta.
Mitos e verdades: Ovo ajuda a emagrecer
Verdade. Estudos anteriores, por exemplo, relacionaram o consumo do ovo no café da manhã e o aumento da saciedade. O que se verificou é que a proteína do ovo pode estar relacionada à liberação de hormônios da saciedade. Então, quando é consumido no café da manhã, proporciona satisfação, evitando beliscos ao longo do dia.
Afinal, ovo aumenta o colesterol?
Mito. Cerca de 70% do colesterol circulante é produzido no fígado. O restante, isto é, 30%, advém da ingestão alimentar. Ou seja, o fígado é o grande produtor de colesterol do corpo. De todo modo, o colesterol é um tipo de gordura fundamental para o bom funcionamento do organismo. É matéria prima para a produção de hormônios sexuais, vitamina D, além de participar da estrutura de todas as células, principalmente as cerebrais.
É, ainda, fundamental para a produção de secreção biliar, que atua no intestino. Nesse caso, atua como um detergente, melhorando a digestão e absorção de gorduras. Por fim, o ovo não aumenta o colesterol. As principais causas para esse desequilíbrio do organismo incluem a alimentação irregular, excesso de gorduras saturadas e a deficiência de fibras.
Mitos e verdades: Ovo possui vitamina D
Verdade. O ovo é um dos poucos alimentos que contém na composição vitamina D. Além disso, é rico em colina, um nutriente responsável pela condução de impulsos nervosos e formação do centro da memória. Também possui selênio, um mineral antioxidante, bem como vitamina A, E, magnésio e zinco.
Consumir ovo melhora a função cognitiva
Verdade. O ovo possui na sua composição colina, uma vitamina do complexo B que é um componente de todas as células. Dessa forma, atua na condução do impulso nervoso e é responsável pela memória e auxiliando na cognição.
Na gravidez, o ovo pode trazer benefícios para a mãe e o bebê
Verdade. A colina, uma vitamina do complexo B, é fundamental na alimentação das gestantes. Isso porque contribui para que o bebê tenha um cérebro saudável. Além disso, atua no fechamento do tubo neural do feto e é responsável pela formação da memória.
Há um limite de consumo diário de ovos
Parcialmente verdade. Isso porque não existe consenso no mundo da saúde sobre a quantidade ideal de ovo ao dia. Mas, a American Heart Association sinaliza que até duas unidades diárias garantem o aporte nutricional que é oferecido pelo alimento. Contudo, quem tem obesidade, diabetes ou colesterol alto, é desejável restringir a um ovo por dia, preferencialmente cozido ou indiretamente em receitas (bolos, tortas etc).
Fonte: Instituto Ovos Brasil.