Infectados transmitem variante Ômicron por ao menos 6 dias

Saúde
09 de Março, 2022
Infectados transmitem variante Ômicron por ao menos 6 dias

Um estudo feito pelo Hospital Geral de Massachusetts, nos Estados Unidos, mostrou que os infectados com a variante Ômicron, da Covid-19, podem transmitir o vírus por ao menos seis dias. O trabalho foi publicado no site medRxiv

Para a nova variante, alguns países adotaram o isolamento social de apenas cinco dias. Mas os dados mostram que esse prazo não é suficiente para evitar o contágio. No estudo, pesquisadores analisaram amostras de sangue e de exames PCR de 56 pacientes que tiveram a Covid-19 entre julho de 2021 e janeiro de 2022. Todos os participantes eram recém-diagnosticados, estavam com sintomas leves e não precisavam de hospitalização. Desse modo, 19 dos analisados haviam contraído a Ômicron, enquanto 37, a Delta.

Leia também: Variante Ômicron tende a substituir a Delta, sugere especialista

As duas variantes mostraram resultados similares com relação à carga viral, ao tempo de transmissão e à melhora no teste até o resultado negativo. Em entrevista, Amy Barczak, coautora do estudo, alertou: “Embora não se saiba exatamente quanto vírus vivo é necessário para espalhar a doença para outras pessoas, tomamos esses dados para sugerir que pessoas com infecção leve pelo coronavírus podem ser contagiosas em média por seis dias, e às vezes, mais”.

Mais da variante Ômicron

Em janeiro de 2022, um estudo feito pelo Instituto Nacional de Doenças Infecciosas do Japão já falava sobre o período de transmissibilidade. Contudo, ele afirmou que o pico de transmissão dos infectados pela variante Ômicron ocorre entre 3 e 6 dias após os primeiros sintomas. 

A variante Ômicron foi reportada à Organização Mundial da Saúde (OMS) pela primeira vez em novembro de 2021, identificada na África do Sul. Cientistas afirmaram que a nova cepa é menos agressiva que as outras. Porém, sua disseminação acontece de maneira mais rápida, contaminando cem pessoas a cada três segundos, de acordo com a OMS. 

Por isso, no Brasil, os casos após a nova variante bateram recordes diários desde o início da pandemia, em 2020.

Sobre o autor

Gabriela Ferreira
Jornalista e Repórter da Vitat.

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