Hipertensão na gravidez: Sintomas, riscos e saiba o que fazer
A hipertensão é o problema de saúde mais comum entre as grávidas. O aumento da pressão sanguínea pode acometer tanto a mãe, quanto o feto, e não é preciso um histórico do quadro para desenvolver a complicação. As causas de hipertensão na gravidez podem estar relacionadas com uma alimentação desequilibrada ou má formação da placenta.
Assim, o corpo logo começa a apresentar as mudanças. Ou seha, os índices ficam acima de 140/90 mmHg, e a mulher passa a sentir dores na nuca, dor de cabeça, visão embaçada, dor na barriga e inchaços entre os principais sintomas.
Quando o quadro surge somente após a 20ª semana de gestação, é chamado de hipertensão gestacional. A situação permanece ao longo da gravidez. Mas, tende a sumir até 3 meses após o parto.
A doença pode ser perigosa e até desenvolver a pré-eclâmpsia, uma complicação grave que provoca o aborto caso não seja tratada adequadamente.
Hipertensão na gravidez: Sintomas
- Inchaço generalizado
- Pressão arterial superior a 140/90 mmHg;
- Dores de cabeça constantes
- Dores fortes na barriga
- Visão embaçada
- Dor na nuca
- Sensibilidade à luz
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Fatores de risco
Gestantes hipertensas apresentam maior risco de parto prematuro, descolamento da placenta, alterações no fluxo de sangue na placenta e restrição do crescimento fetal. Dessa maneira, as complicações são mais comuns nas mulheres que apresentam quadro grave, caracterizado por níveis de pressão arterial acima de 160/110 mmHg.
- Menos de 18 ou mais de 35 anos
- Primeira gravidez
- Sobrepeso
- Gravidez gemelar
- Histórico familiar de pré-eclâmpsia
Tipos de hipertensão na gravidez
- Preexistente: mulheres que são hipertensas antes da gravidez continuarão sendo ao longo de toda a gestação. Mas, se os sintomas Se for identificada antes da 20ª semana de gestação, a mulher já sofria com pressão alta e não sabia.
- Hipertensão gestacional: surge somente depois da 20ª semana e não apresenta perdas de proteínas na urina.
- Pré-eclâmpsia: quando a hipertensão surge após a 20ª semana de gravidez e está associada à perda de proteínas na urina, ou proteinúria. Assim, está ligada a problemas renais, do fígado, do sistema nervoso central ou queda no número de plaquetas.
Risco de pré-eclâmpsia
Quando não é tratada, pode evoluir para eclâmpsia e causar convulsões, coma e até morte da mãe e do bebê. Pois, é uma forma de hipertensão muito mais grave. Portanto, toda gestante deve ser cuidadosamente observada e fazer exames de urina com frequência. Mas, nos casos em que não se consegue baixar a pressão arterial, mesmo com os remédios prescritos pelo obstetra, o parto deve ser induzido para evitar o risco de morte de ambos.
Hipertensão na gravidez: Tratamento
A dieta para ajudar a reduzir a pressão alta na gravidez deve ser pobre em sal e rica em ácido fólico, uma forma de evitar o acúmulo de líquidos e aliviar a pressão dentro dos vasos.
Assim, boa parte dos medicamentos utilizados no tratamento são contraindicados na gravidez, o que torna o controle da pressão mais difícil. Pois, ao menos que seja um caso grave, os médicos preferem não tratar com medicação. Mas, apesar da gestante poder aferir a pressão arterial em casa, a consulta serve como acompanhamento para evitar que a situação se agrave ainda mais. Ou seja, na hipertensão gestacional não-grave, a grávida não precisa ficar de repouso na cama, mas é indicado uma redução nas atividades do dia-a-dia. Por fim, mulheres que desenvolvem hipertensão gestacional grave têm taxas de complicações semelhantes às da pré-eclâmpsia. Assim, devem ser tratadas de forma semelhante.
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