Hábitos depois dos 30: conheça os que atrapalham o metabolismo

Saúde
17 de Maio, 2023
Hábitos depois dos 30: conheça os que atrapalham o metabolismo

Aos 30 anos de idade, o corpo ainda é jovem e há muito o que se viver. No entanto, a terceira década de vida é um período de mudanças no metabolismo. A perda de colágeno se torna mais rápida, e pode ser mais difícil perder peso e manter a massa muscular sem treinar ou comer melhor. Tais dificuldades podem se agravar se seguimos alguns hábitos depois dos 30.

Se você se identificou com as situações acima, veja o que pode estar atrapalhando seus planos de permanecer saudável e com o peso sob controle.

Veja também: Afinal, treinar sem fazer dieta pode trazer bons resultados?

Hábitos depois dos 30 que atrasam o metabolismo e o progresso nos treinos

Alimentação inadequada

Antes dos 30 anos, muitas pessoas não se preocupam com uma rotina alimentar equilibrada (na verdade, esse mau hábito se estende por todas as idades). Mas quando somos mais jovens, o metabolismo consegue dar conta na maioria dos casos.

Então, boa parte sobrevive à base de fast-food e industrializados sem sentir o peso das escolhas. Como resultado, ao ficarmos mais velhos, vem a conta: exames alterados, excesso de peso, doenças metabólicas. Hoje, o preço que se paga pelo estilo de vida pouco saudável se cobra cada vez mais cedo.

Não à toa, a obesidade vem crescendo entre crianças e adolescentes, que já enfrentam as consequências de uma enfermidade perigosa, que causa outros problemas.

Portanto, se você é do time que ainda não priorizou a alimentação, busque ajuda de um nutricionista para elaborar um plano de reeducação alimentar. Assim, conquistará mais saúde, energia e, caso seja seu objetivo, emagrecerá.

Sedentarismo 

A falta de movimento é péssima em qualquer idade. Todavia ter hábitos como este depois dos 30 pode trazer mais prejuízos ao corpo. De acordo com pesquisa do IBGE de 2020, mais de 40% dos adultos são sedentários, ou se exercitam menos de 150 minutos por semana.

Entre os idosos, o percentual é ainda maior: quase 60% dos respondentes não se exercitam ou o fazem raramente. Dentre os impactos do sedentarismo para a saúde, se destacam o aumento do risco de doenças cardiovasculares, cânceres e alterações metabólicas. Além disso, a inatividade física eleva a chance de osteoporose na velhice e da falta de mobilidade.

Que tal rever esse hábito e começar com pequenos passos? Caminhar, trocar o elevador pelas escadas e se levantar com frequência da mesa de trabalho são um bom início.

Fazer o mesmo treino sempre

Antes de mais nada, saiba que qualquer tipo de treino é melhor do que ficar parado. Entretanto, se a sua meta é ganhar massa muscular ou perder peso com mais facilidade, deverá variar o treino.

Ou seja, aumentar a carga, mudar a ficha de exercícios com frequência e incluir sessões de cárdio, a fim de melhorar o condicionamento físico e a saúde cardiovascular. Treinos curtos, porém eficientes e frequentes só lhe beneficiarão nesse sentido.

Treinar em excesso

Tudo em grandes proporções pode fazer mal, não é mesmo? Não seria diferente com o exercício físico. Treinar muito, sem incluir momentos de descanso ou planejamento adequado resulta em um quadro chamado overtraining. Em outras palavras, a sobrecarga de treinos impacta a recuperação muscular, eleva a incidência de lesões, enfraquece o sistema imunológico.

É uma espécie de burnout causado pelo exercício físico, que obviamente sobra para a saúde mental, pois o sono também pode ficar comprometido.

Falta de descanso

A privação de sono prejudica o organismo em diversos aspectos. Além da falta de disposição, cansaço crônico, falta de concentração e as alterações de humor, dormir ou descansar pouco desequilibram o metabolismo. Ou seja, a produção de hormônios é afetada e até o apetite aumenta, pois o corpo precisa compensar o déficit de sono.

Por esse motivo, o sono é um fator de risco para a obesidade e outras condições metabólicas.  Infelizmente, grande parte dos brasileiros sofrem para ter um repouso de qualidade. De acordo com estudos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), 72% dos brasileiros convivem com doenças relacionadas ao sono — a insônia é uma delas.

Enquanto sintoma, a insônia pode estar associada a questões psiquiátricas, como transtornos de humor, de ansiedade ou de personalidade, segundo o Ministério da Saúde.

Então, é importante avaliar o que está tirando seu sono: rotina, muitas demandas ou eventos sociais, problemas emocionais… Procure auxílio médico para investigar e encontrar formas de melhorar esse pilar tão importante para a saúde.

 

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