Grávidas e puérperas já podem se vacinar contra gripe
Novos públicos foram acrescentados à segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra influenza, . Por exemplo, as grávidas e puérperas, trabalhadores da saúde e crianças acima de seis meses e menores de cinco anos, além de idosos maiores de 60 anos de idade. Dessa forma, os novos públicos já podem tomar as vacinas contra a gripe nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs Integradas ou postos de saúde de suas regiões.
De acordo com o Ministério da Saúde, as gestantes apresentam maior risco de doenças graves e complicações causadas pela influenza, por isso podem ser vacinadas em qualquer idade gestacional. “Para este grupo não haverá exigência quanto à comprovação da situação gestacional, sendo suficiente para a vacinação que a própria mulher afirme o seu estado de gravidez”, afirma o informe técnico divulgado pela pasta.
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Além da vacina para grávidas e puérperas, crianças receberão outros imunizantes
A princípio, a campanha de vacinação ofereceu apenas os imunizantes contra a gripe. Agora, as unidades de saúde também estão distribuindo vacinas contra o sarampo e a poliomielite. A vacina contra a poliomielite está disponível para crianças menores de cinco anos, sem histórico vacinal ou com esquema vacinal incompleto.
Por outro lado, a vacinação contra o sarampo está disponível para crianças de seis meses e menores de cinco anos, bem como para os profissionais de saúde e idosos. Além disso, viajantes, imigrantes e refugiados de países endêmicos ou em surto também podem receber a vacina contra o sarampo.
Também continua a campanha de vacinação contra covid-19 para a população acima de cinco anos de idade. Dessa forma, as duas vacinas podem ser administradas de forma simultânea na população acima de 12 anos de idade, sem necessidade de intervalo entre as doses.
Campanha começou em abril
A campanha nacional de imunização começou no dia 4 de abril e acontece em duas etapas. Na primeira, o público alvo foram os idosos e os trabalhadores de saúde. A segunda etapa iniciou em 3 de maio e vai até 3 de junho. Confira os novos públicos que poderão se vacinar contra influenza:
- Crianças de de seis meses a menores de cinco anos de idade;
- Grávidas e puérperas;
- Povos indígenas;
- Professores;
- Pessoas com comorbidades ou com deficiência permanente;
- Membros de forças de segurança e salvamento e das Forças Armadas;
- Caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso;
- Trabalhadores portuários;
- Funcionários do sistema prisional;
- Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medida socioeducativa
- Pessoas privadas de liberdade.
Em nota, o Ministério alerta para a importância da vacinação dos grupos prioritários para evitar surtos da doença, pois pode sobrecarregar os serviços de saúde e até levar à morte. O imunizante é produzido pelo Instituto Butantan e garante eficácia contra as novas cepas, como H1N1, H3N2 e tipo B, por exemplo.
De acordo com Rodrigo Biondi, médico intensivista do Hospital Brasilia/Dasa, a gripe é uma doença infecciosa viral provocada pelo vírus da influenza. É associada a uma mortalidade razoável, especialmente em pacientes portadores de doenças crônicas e respiratórias, além de idosos ou como bebês.
“O contágio na população pediátrica é mais difícil, mas na população adulta e em idosos ocorre facilmente, principalmente em ambientes fechados. Quando o ar não circula, uma pessoa infectada pode contaminar outras. Por isso, a vacinação é super importante e deve ser incentivada, pois consegue reduzir grande parte da morbidade, além de casos graves da doença”, afirmou o especialista.
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Fonte: Agência Brasil e Ministério da Saúde.