Você tem glúteo ou quadríceps dominante? Como corrigir desequilíbrios

Bem-estar Movimento
08 de Maio, 2024
Você tem glúteo ou quadríceps dominante? Como corrigir desequilíbrios

Você se esforça no treino de bumbum, mas sente que as pernas se desenvolvem com muito mais facilidade e com bem menos empenho (ou o contrário)? Você não é o único a passar por isso. Nas redes sociais, inclusive, vídeos falando sobre o assunto têm viralizado bastante. Neles, o internauta afirma ter glúteo (ou quadríceps) dominante.

As postagens geralmente são em tom de brincadeira e mostram o antes e depois da pessoa. É possível perceber, então, que uma das musculaturas aumentou bastante, enquanto a outra nem tanto.

Deixando o humor de lado, esse “problema” é realmente verdadeiro, comprovado cientificamente e pode afetar algumas pessoas. De acordo com Luciano Marotto, coordenador e professor do curso de Educação Física da Estácio, ter o glúteo ou o quadríceps dominante envolve diversos fatores. Entre eles, estão a individualidade biológica, ou seja, características específicas do seu corpo; e a metodologia do treinamento, isto é, a escolha dos exercícios, que podem ativar mais ou menos certas estruturas.

Leia também: A ordem dos exercícios no treino importa? Personal explica

Glúteo ou quadríceps: como desenvolver a região “menos dominante”?

A primeira e principal dica de Luciano Marotto é contar com o acompanhamento de um profissional de Educação Física. Afinal, o assunto engloba questões complexas e bastante particulares, o que exige que cada sessão seja montada pensando especificamente no funcionamento do seu organismo.

Além disso, o especialista afirma que é interessante que o treino contemple tanto os chamados exercícios de cadeia cinética fechada quanto os exercícios de cadeia cinética aberta. Os nomes parecem complicados para você? Veja as diferenças entre eles:

  • Exercícios de cadeia cinética fechada: dependem da ativação de mais de um músculo (ou grupos de músculos) para a execução do movimento. Um bom exemplo é o agachamento livre, que pede ainda uma boa consciência corporal;
  • Exercícios de cadeia cinética aberta: solicitam um músculo ou um grupo muscular específico para a sua realização. Por exemplo, a cadeira extensora, que trabalha bastante a parte da frente da coxa (quadríceps).

Por fim, Luciano lembra que a forma correta de fazer os exercícios, a sequência que eles estão dispostos no treino e as quantidades de séries e repetições fazem diferença. Também, a hipertrofia requer pilares que vão além do treinamento – como a nutrição adequada e a recuperação efetiva (por meio de um sono de qualidade).

Fonte: Luciano Marotto, coordenador e professor do curso de Educação Física da Estácio.

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