Expossoma: o que é e como combater seus efeitos na pele
Diariamente, nossa pele enfrenta diversas situações que podem prejudicar a saúde. Poluição, radiação solar, dietas de má qualidade nutricional, sedentarismo e tabagismo são alguns deles. Além desses fatores, há, ainda, os internos, que compõem o que chamamos de expossoma.
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O que é o expossoma?
O termo se refere ao conjunto de agentes (não genéticos) que aceleram o processo de envelhecimento, e podem até mesmo causar predisposição para algumas doenças. E, embora tenha sido cunhado em 2005, ele tem sido debatido com maior frequência à medida em que os cuidados com a pele ganham mais atenção.
Como, então, combater os efeitos do expossoma?
De acordo com a Dra. Andrea Bannach, dermatologista, adotar alguns protocolos pode ajudar a minimizar os efeitos desses agentes no dia a dia.
Segundo a dermatologista, é comum que as pessoas comecem a perceber os sinais de envelhecimento por volta dos 30 anos, quando buscam medidas corretivas em consultório. No entanto, é possível iniciar o tratamento ou a prevenção dos efeitos do expossoma antes, sempre com o acompanhamento de um dermatologista.
“Além de ter hábitos saudáveis, hoje em dia existem dermocosméticos que promovem efeito antipoluição e antioxidante para reduzir o impacto desses fatores na pele. O principal é o uso regular do protetor solar, mas também temos ativos pré e pós-bióticos, antipoluição, antioxidantes e anti-inflamatórios que ajudam a combater os efeitos do expossoma na pele”, afirma.
Os riscos para a pele
“A pele é um órgão que está exposto ao meio externo. Por isso sofre muita influência de alguns fatores, como a radiação ultravioleta e a poluição. Devido à exposição diária a eles, o processo de envelhecimento acaba se acelerando, favorecendo a perda de colágeno, a formação de rugas e o aparecimento de manchas”, explica.
A longo prazo, a exposição ao expossoma sem os devidos cuidados podem predispor o indivíduo a algumas doenças. Por exemplo, a exposição exagerada ao sol, como em banhos de sol prolongados ou a falta de uso do protetor solar, pode induzir a formação de cânceres de pele. Vale lembrar que a pele está suscetível aos efeitos desses agentes desde o momento do nascimento, então a prevenção é essencial.
“Em relação à radiação solar, é imprescindível evitar a exposição exagerada, usar regularmente o protetor solar e, principalmente, evitar tomar sol entre 10h e 16h. Cigarro, bebidas alcoólicas e alimentação rica em produtos industrializados também são fatores que prejudicam a pele, ou seja, é preciso evitar ao máximo. Beber bastante água para manter a hidratação também é fundamental”, recomenda a Dra. Andrea.
Fonte: Dra. Andrea Bannach, dermatologista e gerente médica em dermatologia de Profuse, do Aché Laboratórios.