Cadeia cinética aberta e fechada: você sabe o que é?

Bem-estar Movimento
22 de Abril, 2021
Bianca Carolina Pichirilli
Revisado por
Educadora Física • CREF 144786-G/SP
Cadeia cinética aberta e fechada: você sabe o que é?

Os treinos de musculação são compostos por inúmeros exercícios. Dessa forma, cada exercício é focado em um ou mais grupos musculares. Mas você sabia que também existem os exercícios de cadeia cinética aberta e fechada? O conceito vem sendo estudado desde 1973, quando o pesquisador Steidler quis entender os princípios das cadeias cinéticas. Entenda como funciona cada uma e quais são os exemplos de exercícios:

Cadeia cinética aberta

Nos exercícios de cadeia cinética aberta, a parte distal pode se movimentar livremente. Ou seja, a parte distal diz respeito às partes do corpo mais afastadas do tronco. A nossa mão, por exemplo, é a parte distal do braço.

Assim, os exercícios da cadeia cinética aberta proporcionam mais liberdade para trabalhar um determinado grupo muscular de forma isolada.

Para você entender melhor, outro exemplo é o exercício na cadeira extensora. Isso porque é necessário apoiar o corpo na cadeira de forma que os membros superiores estejam estáticos. Enquanto os músculos  inferiores realizam o movimento.

Exemplos de exercícios

remo indoor
  • Cadeira extensora (quadríceps);
  • Rosca direta (bíceps);
  • Tríceps na polia (tríceps braquial);
  • Elevação lateral (ombros);
  • Supino (peito e tríceps); 
  • Remada na máquina (costas e bíceps).

Cadeia cinética fechada

Já na cadeia cinética fechada, a parte distal permanece fixa enquanto a parte proximal (coxas e braços) se movimenta.

Por exemplo, o agachamento. Dessa maneira, ao agachar, os nossos pés ficam fixos no solo, sem se mexer, enquanto as pernas realizam o movimento. 

Assim, os exercícios de cadeia cinética fechada trabalham vários grupos musculares ao mesmo tempo. Eles são essenciais para atingir os músculos antagonistas — o músculo contrário ao que está sendo exercitado. 

Exemplos de exercícios

afundo lateral
  • Agachamento (quadríceps e glúteos);
  • Afundo (quadríceps e glúteos);
  • Flexão de braços (peitoral e tríceps);
  • Barra fixa (costas e bíceps);
  • Leg press (quadríceps, isquiotibiais e glúteo máximo).

Leia também: Treinamento funcional: O que é e como fazer

Sobre o autor

Julia Moraes
Jornalista e repórter da Vitat. Especialista em fitness, saúde mental e emocional.

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