Cadeia cinética aberta e fechada: você sabe o que é?
Os treinos de musculação são compostos por inúmeros exercícios. Dessa forma, cada exercício é focado em um ou mais grupos musculares. Mas você sabia que também existem os exercícios de cadeia cinética aberta e fechada? O conceito vem sendo estudado desde 1973, quando o pesquisador Steidler quis entender os princípios das cadeias cinéticas. Entenda como funciona cada uma e quais são os exemplos de exercícios:
Cadeia cinética aberta
Nos exercícios de cadeia cinética aberta, a parte distal pode se movimentar livremente. Ou seja, a parte distal diz respeito às partes do corpo mais afastadas do tronco. A nossa mão, por exemplo, é a parte distal do braço.
Assim, os exercícios da cadeia cinética aberta proporcionam mais liberdade para trabalhar um determinado grupo muscular de forma isolada.
Para você entender melhor, outro exemplo é o exercício na cadeira extensora. Isso porque é necessário apoiar o corpo na cadeira de forma que os membros superiores estejam estáticos. Enquanto os músculos inferiores realizam o movimento.
Exemplos de exercícios
- Cadeira extensora (quadríceps);
- Rosca direta (bíceps);
- Tríceps na polia (tríceps braquial);
- Elevação lateral (ombros);
- Supino (peito e tríceps);
- Remada na máquina (costas e bíceps).
Cadeia cinética fechada
Já na cadeia cinética fechada, a parte distal permanece fixa enquanto a parte proximal (coxas e braços) se movimenta.
Por exemplo, o agachamento. Dessa maneira, ao agachar, os nossos pés ficam fixos no solo, sem se mexer, enquanto as pernas realizam o movimento.
Assim, os exercícios de cadeia cinética fechada trabalham vários grupos musculares ao mesmo tempo. Eles são essenciais para atingir os músculos antagonistas — o músculo contrário ao que está sendo exercitado.
Exemplos de exercícios
- Agachamento (quadríceps e glúteos);
- Afundo (quadríceps e glúteos);
- Flexão de braços (peitoral e tríceps);
- Barra fixa (costas e bíceps);
- Leg press (quadríceps, isquiotibiais e glúteo máximo).
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