Espessamento endometrial: entenda essa grave condição de saúde
Você já ouviu falar sobre endometriose. Mas e sobre o espessamento endometrial? Também chamada hiperplasia do endométrio, essa é uma condição grave. Está associada a miomas e a síndrome do ovário policístico, então, pode aumentar o risco de câncer no endométrio.
Leia também: Urticária aquagênica: condição impede menina de chorar e tomar banho
O que é espessamento endometrial?
Antes de tudo, o endométrio é o nome do tecido que reveste a parte interna do útero. Por conta da ação em excesso do hormônio estrogênio, essa “parede” pode aumentar em espessura, principalmente para mulheres que não ovulam mensalmente, ou que estejam em terapia de reposição hormonal feita apenas com esse mesmo hormônio.
Ou seja, essa condição é um desequilíbrio entre a ação do estrogênio e a quantidade de progesterona presente no corpo. As causas mais comuns do espessamento endometrial são:
- Ciclo menstrual irregular
- Síndrome dos Ovários Policísticos
- Miomas submucosos
- Pólipo endometrial
- Tumores ovarianos
- Terapia de reposição hormonal feita apenas com estrogênio
- Menopausa
Por conta, principalmente, da queda natural da produção de hormônio durante a menopausa, essa é uma condição com maior risco de acometimento entre mulheres de 40 e 60 anos.
Leia também: O que acontece se você não respeitar a sua intolerância à lactose?
Quais os sintomas?
Uma condição como essa com certeza tem sintomas bastante marcantes. São eles: o sangramento uterino anormal, cólica intensa, aumento do tamanho do útero (visto pela ultrassonografia) e um período menor que 21 dias entre cada menstruação.
Via de regra, o espessamento endometrial é diagnosticado por um ginecologista. Assim, tanto pelos sintomas quanto pelo resultado da ultrassonografia transvaginal. Dessa forma, a condição pode ser dividida em duas categorias:
- Não atípica: o espessamento não envolve células pré-cancerígenas
- Atípica: o espessamento apresenta células cancerígenas ou pré-cancerígenas
Por fim, de posse dessas informações, o médico pode determinar a melhor opção de tratamento, que pode tanto envolver remédios quanto a realização de uma cirurgia.