Diplopia (visão dupla): o que é, quais são as causas e tratamentos

Saúde
15 de Junho, 2022
Diplopia (visão dupla): o que é, quais são as causas e tratamentos

Se ao olhar para um objeto você enxergar duas imagens ao invés de uma, pode ser sinal de diplopia, também chamada de visão dupla. Para que a visão aconteça naturalmente, os olhos devem funcionar sem alterações, ou seja, a luz entra pela córnea e a imagem é formada na retina. Quando não é assim, pode acontecer diversos tipos de patologias, como miopia, astigmatismo, hipermetropia e até mesmo a visão dupla. Entenda.

Leia mais: Dispositivos eletrônicos podem contribuir para o desenvolvimento da miopia

Os tipos e causas de diplopia

De acordo com a Dra. Renata Ferretti, oftalmologista, a condição pode ser monocular, isto é, quando atinge um olho só, ou binocular, quando a pessoa enxerga duas imagens com os dois olhos. Dentre as causas para o surgimento diplopia, a oftalmologista explica que são divididos pelo tipo de condição:

  • Monocular: erro refrativo não corrigido, como astigmatismo, catarata ou irregularidades na córnea; 
  • Binocular: causada por distúrbio dos músculos oculares, trauma ou outras doenças. Além disso, pode ser causada por distúrbios neurológicos, como paralisia e diabetes, principalmente quando está descontrolada.

Sintomas de diplopia

O principal sintoma é a própria visão dupla, ou seja, a imagem fica borrada. Em alguns casos, também podem surgir:

  • Fotofobia (sensibilidade à luz)
  • Ardor ou ardência nos olhos
  • Visão turva

Diagnóstico

A diplopia é diagnosticada através de exame oftalmológico completo. Dessa forma, inclui medidas da acuidade visual, refração, biomicroscopia, exame de motilidade ocular e teste dos reflexos oculares.

Como é feito o tratamento?

Ainda de acordo com a oftalmologista, o tratamento vai depender da causa. Se for erro refrativo, prescreve-se óculos para correção. Entretanto, se for trauma, é necessário corrigir com cirurgia. Se for paralisia, por sua vez, a reabilitação é fundamental. Dessa forma, a doença pode sim ter cura, exceto em alguns casos neurológicos, explica a médica. Por isso, a melhor forma de prevenir é realizando, regularmente, exames oftalmológicos e, em caso de trauma, procurar atendimento imediato.

Fonte: Dra. Renata Rabelo Ferretti, oftalmologista clínica e cirúrgica. CRFM 91006.

Sobre o autor

Fernanda Lima
Jornalista e Subeditora da Vitat. Especialista em saúde

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