Diástase: exercícios incorretos podem causar o problema
Que os exercícios são essenciais para a saúde, provavelmente você já sabe. Mas você sabia que quando praticados de forma incorreta, podem causar diástase?
A diástase é o afastamento dos músculos abdominais. Assim, acontece quando os músculos retos abdominais, que ficam localizados na região central do abdômen, se afastam, deixando um espaço enfraquecido entre eles. Os sintomas incluem, além da flacidez na região da barriga, hérnia e dor lombar.
Mas engana-se quem pensa que este problema ocorre apenas em mulheres grávidas. Qualquer pessoa pode ser acometida pela diástase, inclusive homens. Inclusive, o que muitos não sabem, é que praticar exercícios físicos de forma incorreta pode causar esta patologia.
“É comum recebermos pacientes que malham bastante com diástase, especialmente fisiculturistas. Os principais exercícios que, se feitos errados, podem ocasionar este prolapso são abdominal, agachamento, levantamento de peso e prancha. Isso acontece devido ao aumento da pressão intra-abdominal, que acaba dissipando para outro lugar, podendo inclusive resultar em incontinência urinária”, esclarece a fisioterapeuta Priscila Pschiski, proprietária da clínica Pelvic Funcional.
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Como evitar a diástase durante os exercícios?
Para evitar que isso ocorra, é necessário usar a musculatura abdominal de forma correta, recrutando o transverso do abdômen – principalmente nos abdominais. É essencial ter o apoio de um profissional para realizar os exercícios e evitar possíveis lesões;
As gestantes são as que mais sofrem com a diástase. Cerca de 60% apresentam esta condição na gravidez. Além disso, pessoas sedentárias também podem ter os músculos abdominais distendidos em função da fraqueza e da flacidez na região. “A falta de exercícios traz fraqueza não só para o abdômen, como também para toda cadeia muscular que ajuda na postura e, sendo assim, a pessoa vai gerar uma postura ruim e desfavorável, podendo causar diástase”, afirma a especialista.
Segundo Priscila, é muito importante todas as pessoas fazerem uma avaliação da musculatura abdominal e do assoalho pélvico, pelo menos, uma vez ao ano. “O brasileiro não tem essa consciência, assim como fazemos check-up no cardiologista, também precisamos avaliar o funcionamento desta região para prevenir problemas”, finaliza.
Fonte: Priscila Pschiski, fisioterapeuta e proprietária da clínica Pelvic Funcional.