Dengue e amamentação: afinal, mães com a doença podem amamentar?

Gravidez e maternidade Saúde
08 de Março, 2024
Dengue e amamentação: afinal, mães com a doença podem amamentar?

O Brasil vive uma alta histórica nos casos de dengue e bateu 1 milhão de diagnósticos só nos dois primeiros meses de 2024. O cenário intensifica a necessidade de prevenção e vacinação contra a doença. No entanto, surge uma preocupação em relação às mulheres lactantes, que, por enquanto, não fazem parte do grupo elegível para a vacinação. É possível manter a amamentação mesmo com dengue? Veja a seguir.

Dengue não impede a amamentação

A dengue é transmitida pela fêmea do mosquito Aedes aegypti e, embora seja uma doença infecciosa viral, não pode ser transmitida entre seres humanos. Assim, a única forma de transmissão é pelo mosquito infectado.

Por isso, mesmo se a mãe estiver com dengue, o leite materno não oferece riscos ao bebê. O leite materno fornece vários benefícios como a proteção de doenças, apoio no desenvolvimento do bebê, prevenção de anemias e fortalecimento do sistema imunológico. Considerada como a primeira vacina das crianças, a amamentação pode amenizar o risco de doenças infecciosas, como a dengue. 

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Quais são os cuidados?

Em casos leves e moderados, a recuperação da dengue envolve alguns hábitos que ajudam o próprio sistema de defesa do corpo a combater o vírus. Por exemplo:

  • Repouso;
  • Ingestão de líquidos;
  • Uso de medicamentos para controlar os sintomas — mas nem todos são permitidos, consulte o seu médico;
  • Alimentação adequada.

Ainda assim, a amamentação pode ser condicionada ao estado da mãe, já que em casos de debilidades mais graves causadas pela dengue, já que a mãe ficaria impossibilitada de oferecer o leite materno. 

Prevenção é a melhor estratégia 

Quem não pode receber o imunizante, como é o caso de grávidas e lactantes, deve intensificar os cuidados para evitar a picada do mosquito da dengue. Veja algumas dicas de prevenção a seguir:

  • Usar repelentes indicados pela ANVISA, repassando de duas vezes a três ao dia, evitando rosto e mãos;
  • Usar roupas protetoras;
  • Instalar telas protetoras contra mosquitos;
  • Evitar viagens a áreas de maior incidência do mosquito;
  • Por fim, manter a hidratação ao longo do dia;

Dessa forma, diante de uma eventual contaminação pelo vírus, é importante procurar ajuda médica em caso de sintomas inesperados.

Sobre o autor

Tayna Farias
Jornalista e repórter da Vitat. Especialista em gravidez e maternidade

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