Deficiência de proteína: sinais que o corpo dá quando falta o nutriente

Alimentação Bem-estar
23 de Março, 2023
Deficiência de proteína: sinais que o corpo dá quando falta o nutriente

As proteínas são extremamente úteis para diversos processos do organismo humano, desde a estrutura das células até a imunidade. No entanto, nutriente é alvo de grande preocupação, sobretudo de quem treina com foco em hipertrofia. Quando existe um quadro de deficiência de proteína, o corpo costuma a dar sinais que merecem atenção.

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Quais são os indícios de deficiência de proteína?

“A falta de proteína no organismo pode causar inúmeros problemas como fadiga, queda de cabelo, baixa imunidade, perda de massa muscular, doenças frequentes, gases e prisão de ventre, entre outros”, explica a nutricionista Juliana Vieira.

Diante dos efeitos causados pela falta do macronutriente, qual seria a quantidade ideal para se manter saudável? De acordo com a especialista, a indicação pode mudar conforme o estilo de vida, mas entrega uma prescrição geral.

“Devemos seguir a recomendação da RDA (Recommended Dietary Allowance) que é de 0,8 g/kg por dia de proteínas. Ou seja, de 12% a 15% das necessidades calóricas diárias, mas varia bastante de tipo de atividade física. Eu costumo calcular para um atleta até 1,5 g a 2 g/kg por dia”, diz.

Contudo, em casos de doenças renais, Juliana Vieira reforça que a dosagem precisa ser ainda mais específica.

O papel das proteínas no organismo

Mais do que um combustível para os músculos crescerem, a proteína tem outras funções que justificam sua importância na alimentação.

“É um macronutriente que pode ser encontrado praticamente em qualquer parte do corpo ou tecido. Em resumo, ajuda a perder peso, ganhar massa magra, afastar o desejo por alimentos calóricos. É fundamental para equilibrar a taxa de síntese proteica do músculo; formação do sistema nervoso, entre outros”, elenca a nutricionista.

Alimentos que evitam a deficiência de proteína

Além das fontes animais, é possível encontrar as proteínas em alimentos de origem vegetal. Dessa forma, não há motivo para questionar a falta de opções para quem não consome carne.

Por exemplo, leguminosas como feijão, lentilha, grão-de-bico e soja oferecem boas quantidades do nutriente. A seguir, veja outras sugestões da expert que precisam integrar o cardápio — e, de quebra, com baixa ou nenhuma presença de carboidratos.

  • Frango grelhado e bife de carne bovina.
  • Atum e salmão.
  • Queijo brie e muçarela.
  • Amêndoas e ovo.

“Mas, lembre-se que os valores indicados acima servem apenas como uma referência e podem variar. A ingestão desses alimentos deve ser sempre moderada e dietas precisam de orientação por um nutricionista”, finaliza.

É bom ressaltar que é possível alcançar a meta de proteínas por meio de suplementação, quando for necessária. O whey protein e outros tipos de proteína vegetal são ótimas pedidas e servem de refeições rápidas, principalmente se você faz alguma atividade física.

Todavia, converse com seu nutricionista para saber a melhor forma de consumir o suplemento e a dosagem adequada para sua rotina e necessidades diárias.

 

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