Covid Binge Eating Disorder: O transtorno alimentar causado pela pandemia

Alimentação Bem-estar Equilíbrio
27 de Julho, 2021
Covid Binge Eating Disorder: O transtorno alimentar causado pela pandemia

Neste período de pandemia, muitas situações estão fora da normalidade. Dessa forma, com o passar do tempo, novas nomenclaturas estão surgindo na psiquiatria e na psicologia. Uma delas, por exemplo, é a chamada Covid Binge Eating Disorder: transtorno alimentar causado pelo estresse do isolamento social.

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As situações de incerteza, insegurança, dúvida e desconforto são cada vez mais comuns e, por isso, podem incentivar o ato de comer compulsivamente. “Quando o indivíduo tem o transtorno de ‘Covid Binge Eating Disorder’, ele passa a comer algum alimento da sua preferência de forma compulsiva até se sentir saturado”, esclarece o psicólogo Alexander Bez.

O distúrbio é caracterizado pela falta de controle na ingestão dos alimentos, o famoso caso em que a pessoa come por vontade de comer e não por fome, e muitas vezes o que come são excessos de alimentos gordurosos ou cheios de açúcar — pois são eles que garantem a sensação de “recompensa” de forma mais rápida.

A ‘binge eating’ geralmente é momentânea, mas seguida de sentimentos como culpa, vergonha e falta de controle pessoal. Se repetida com frequência, pode desencadear consequências físicas e psicológicas. Como:

  • Hipertensão arterial;
  • Aumento dos marcadores sanguíneos (colesterol, glicemia e triglicérides);
  • Sobrepeso;
  • Doenças cardiovasculares;
  • Artrite;
  • Apneia;
  • Baixa autoestima;
  • Perda de foco;
  • Desatenção;
  • Por fim, menor produtividade no trabalho.

Mas como lidar com a Covid Binge Eating Disorder?

“Nos quadros de transtorno de compulsão alimentar, o paciente consegue tratar totalmente esse distúrbio, seja ele motivado especificamente pela pandemia ou não. Desse modo, o tratamento indicado é a psicoterapia combinada a ansiolíticos e antidepressivos. Além disso, hábitos coadjuvantes, que se baseiam em exercícios físicos como musculação, aeróbico, participar de grupos de apoio, realizar atividades sociais e melhorar a alimentação com dietas específicas, também são ótimas opções”, finaliza Alexander Bez.

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