Coulrofobia: o medo excessivo de palhaços

Bem-estar Equilíbrio
06 de Junho, 2022
Lívia Barbosa Alves de Souza
Revisado por
Psicóloga • CRP 01/22261
Coulrofobia: o medo excessivo de palhaços

Apesar de ser mais comum entre as crianças, o pânico de palhaços também ocorre com adultos. Inclusive, existe um termo para isso: coulrofobia.

Provavelmente você conhece alguém que tem medo das caras pintadas e do nariz vermelho. Uma pesquisa feita pela empresa Morning Consult em parceria com o site Vox, em 2016, contou com a participação de 1.999 pessoas de 18 a 65 anos. Dessa maneira, os resultados mostraram que 8% afirmaram ter muito medo de palhaços, 14% disseram ter certo medo e 20%, pouco medo.

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Como surgiu a coulrofobia

Os palhaços são personagens que existem há muitos anos. Dessa forma, eles são artistas que buscam, através da liberdade de expressão, provocar o riso das pessoas.

De acordo com a psicanalista Dra Andrea Ladislau, historicamente, a fama de que o palhaço pode ter uma personalidade psicopática, fria e que causa medo, tem uma explicação: “remonta de relatos de que alguns criminosos nos Estados Unidos, Serial Killers, utilizavam o disfarce de palhaço para praticar seus crimes.”

Além disso, há o fator imprevisibilidade. “As características físicas altamente incomuns do palhaço – a peruca, o nariz vermelho, a maquiagem, a roupa estranha – também contribuem para aumentar a incerteza do que o palhaço pode fazer a seguir”, explica a psicanalista.

Sintomas da coulrofobia

Os sintomas da coulrofobia – assim como outros tipos de fobia – incluem sinais de uma crise de ansiedade ao ver um palhaço. Portanto, veja os mais comuns:

  • Batimentos cardíacos acelerados;
  • Falta de ar;
  • Respiração ofegante;
  • Sudorese;
  • Náuseas;
  • Sensação de boca seca.

Tratamento

O tratamento mais indicado e eficaz para tratar qualquer fobia é a chamada terapia de exposição. Ela inclui técnicas que irão diminuir gradativamente a resposta emocional de medo. Isso só é possível de ocorrer com uma relação de confiança entre o paciente e a psicoterapeuta, além de uma explicação clara de por que o tratamento costuma funcionar.

Referência: CNN Brasil. Fonte: Dra. Andrea Ladislau, psicanalista.

Sobre o autor

Julia Moraes
Jornalista e repórter da Vitat. Especialista em fitness, saúde mental e emocional.

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