Exercícios físicos ajudam a prevenir complicações do coronavírus
Durante a pandemia global de (COVID-19) é recomendado permanecer em isolamento social e tomar os devidos cuidados de higiene. Além disso, é preciso estar atento à saúde, seguindo uma alimentação balanceada, combinada com a prática de exercícios físicos – mesmo estando em casa. E, agora, a ciência aponta que se manter em movimento é importante, inclusive, para prevenir complicações do coronavírus.
De acordo com uma revisão de estudos comandada pela Universidade da Virginia, nos Estados Unidos, o exercício regular pode reduzir o risco de síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA), uma das principais causas de morte em pacientes com COVID-19.
O que diz o estudo
A revisão de estudos foi conduzida pelo pesquisador Zhen Yan, da Faculdade de Medicina da Universidade da Virgínia. Segundo a análise, a prática de atividades físicas eleva a produção da enzima superóxido dismutase (EcSOD), fabricada pelos músculos e associada à proteção do sistema cardiorrespiratório. Por outro lado, a baixa concentração dessa enzima aumenta o risco para doenças como a própria SDRA , além de pneumonia ou enfermidades crônicas respiratórias.
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De acordo com a pesquisa, a realização de exercícios em intensidade moderada é suficiente para obter os benefícios. E, mesmo em uma única sessão de exercício a produção da enzima aumenta.
Coronavírus x obesidade x exercícios
Os exercício físicos ajudam a prevenir e combater a obesidade e, tornam-se ainda mais importante para diminuir a chance de complicações para este grupo de risco. De acordo com os últimos relatos e estudos, obesidade e coronavírus apresentam uma relação de risco. Assim, segundo ciência, pessoas que estão acima do peso podem desenvolver as formas mais graves da infecção.
A atual experiência europeia, por exemplo, parece indicar casos cada vez mais graves entre as faixas etárias mais jovens. Pessoas com obesidade em todo o mundo já estão em alto risco de complicações graves da pandemia em virtude do aumento do risco de doenças crônicas que a obesidade gera.
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Uma pesquisa no Reino Unido confirma essa associação. A informação foi publicada no jornal The Telegraph e faz parte de um estudo do Centro Nacional de Pesquisa e Auditoria em Terapia Intensiva.
De acordo com o estudo, sete a cada 10 pacientes internados por causa do coronavírus em unidades de terapia intensiva (UTI) no Reino Unido tinham obesidade ou sobrepeso. Contudo, a pesquisa não encontrou dados sobre diabetes nestes pacientes – um quadro de saúde que já é associado às formas mais graves da doença.
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