Comi demais. E agora? Saiba o que fazer e como evitar exageros

Alimentação Bem-estar
22 de Junho, 2022
Comi demais. E agora? Saiba o que fazer e como evitar exageros

Em dias de rodízio de pizza, churrasco ou comida japonesa, é difícil se controlar e não acabar exagerando nas quantidades. Quando isso acontece, alguns incômodos gastrointestinais podem surgir, uma vez que o seu corpo não está acostumado a receber tanto alimento. Você provavelmente já deve ter pensado “Comi demais. E agora?”. A nutricionista Keyla Aguiar explica quais são os sintomas mais comuns nesse momento e como lidar com eles. Além disso, destaca a importância de não deixar que esse tipo de situação ocorra com frequência.

“O nosso estômago vai aumentando de tamanho conforme a quantidade de comida que ingerimos diariamente. Se a pessoa tem um estômago normal para ela, mas passa a ingerir maior quantidade de comida diariamente, nos primeiros dias ela fica se sentindo mal, mas depois se acostuma e vai aumentando quantidades”, explica a nutricionista. 

Consequências

Entre as consequências de comer demais, alguns sintomas físicos aparecem na maioria dos casos, por exemplo: dores estomacais, distensão abdominal, refluxo, azia, náuseas e sensação de estar muito cheio. A longo prazo, doenças como gastrite e obesidade podem ser desenvolvidas.

Além da saúde física, a parte mental também costuma ser afetada. Sentimentos como culpa e tristeza podem aparecer e é preciso ficar bastante atento, já que eles servem como alerta para um possível quadro de transtorno alimentar.

Comi demais. O que fazer?

Acima de tudo, é preciso ser prático. Depois que você já extrapolou em uma refeição, resta esperar a digestão acontecer.  “Não precisa fazer jejum, nem atividades físicas exageradas, apenas aguardar a digestão, e voltar à rotina normalmente”, pontua a profissional.

Entretanto, caso isso esteja acontecendo com frequência, é preciso começar o acompanhamento com nutricionista e psicólogo. Assim, os especialistas conseguem entender os motivos pelos quais há excesso no comer e como tratá-lo da maneira mais adequada.

Leia também: Risco de compulsão alimentar é maior em quem faz dieta sem ajuda profissional

Como evitar

Muitas vezes, o emocional interfere no comportamento das pessoas perante os alimentos. Dessa forma, enquanto alguns perdem o apetite e, por consequência, reduzem bastante o peso corporal, outros passam a comer de forma exagerada. Em ambos os casos, a relação com a comida é disfuncional. Por isso, é imprescindível, além de ter orientação de profissionais da saúde, manter sempre algumas ideias em mente.

“É muito importante conhecer seu corpo, saber quando você está saciado e que não precisa mais comer. Por isso, fracione suas refeições ao longo do dia para não sentir fome a ponto de extrapolar em alguma refeição específica”, indica Keyla.

Além disso, em locais nos quais existe uma grande variedade de opções, como rodízios, buffets ou self-services, é interessante olhar todas as preparações e montar o seu prato a partir de escolhas conscientes. “Olhe tudo que tem antes, veja o que você quer e coma. Coloque pequenas porções de tudo o que quiser, experimente, coma devagar e aprecie os sabores. Quando estiver saciado, pare”, finaliza.

Fonte: Keyla Aguiar, nutricionista esportiva.

Sobre o autor

Redação
Todos os textos assinados pela nossa equipe editorial, nutricional e educadores físicos.

Leia também:

benefícios da banana
Alimentação Bem-estar Saúde

Quais são os benefícios da banana para a saúde? Veja lista e receitas saudáveis

A banana é amiga do intestino, além de ser eficiente na prevenção de cãibras. Veja outros benefícios da fruta!

horário para treinar
Bem-estar Movimento Saúde

Estudo revela melhor horário para pessoas com obesidade treinaram

O estudo da Universidade de Sidney identificou benefícios do treino noturno para a saúde do coração

Chás pré e pós-treino
Alimentação Bem-estar

Chás pré e pós-treino: veja as melhores opções

O chá é a segunda bebida mais consumida mundialmente, depois da água, sendo o Brasil um dos maiores consumidores. De acordo com um balanço da Euromonitor