Calvície feminina: conheça o problema capilar de Xuxa
Faz cerca de dois anos que Xuxa decidiu começar a usar com frequência suas redes sociais para compartilhar com os internautas seu processo de calvície.
Através de vídeos, a rainha dos baixinhos já comentou que tem perdido cabelo com frequência e até mesmo mostrou as “entradas” que estão se criando em sua cabeça por conta da queda dos fios.
“Olha o pouco cabelo, gente, caiu. Agora nem branquinho eu tenho, caiu”, disse ela em uma gravação antiga.
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Calvície feminina é o nome popular para a alopecia androgenética, uma queda de cabelos acentuada, desencadeada geralmente por fatores genéticos. Além da predisposição genética, a queda de cabelo também pode esconder doenças potencialmente graves, como alterações de tireoide, anemia, psoríase e lúpus, por exemplo.
Saiba mais sobre o tema a seguir!
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Alopecia androgenética: entenda a calvície de Xuxa
A alopecia é uma condição em que ocorre uma repentina perda de cabelo. Assim, o cabelo cai em grandes quantidades em determinadas áreas, proporcionando a visualização do couro cabeludo. “Em certo grau, a alopecia afeta em torno de 50% dos homens e 40% das mulheres acima de 50 anos”, afirma Caio Lamunier, dermatologista da SBD e do Hospital das Clínicas de São Paulo.
Os sintomas mais expressivos tendem a surgir a partir dos 40 anos. Nos homens, são as “entradas” ou aquela “coroa” no topo da cabeça. Já nas mulheres, por outro lado, o problema costuma aparecer mais tardiamente e de forma menos intensa. Nesse sentido, na fase da menopausa, é comum observar aumento de fios perdidos, justamente por questões hormonais.
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O tratamento irá depender de cada caso. Mas no geral, inclui medicamentos administrados via oral e de uso tópico no couro cabeludo, entre outros.
De acordo com o dermatologista Cyro Hirano em entrevista, um dos tratamentos mais modernos para conter o avanço da alopecia androgenética é um laser com uma tecnologia robótica, que faz o controle da queda e o estímulo do crescimento do fio.
Como explica o médico, os resultados são visíveis a partir de três meses do início do tratamento. Mas, a quantidade de sessões depende da avaliação de cada paciente.
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Outras causas da queda de cabelo
- Falta de nutrientes: o ferro é um dos minerais necessários para uma boa saúde dos cabelos. Portanto, a falta do nutriente acentua a perda dos fios. O mesmo vale para vitaminas do complexo B. Por isso, é fundamental seguir uma alimentação equilibrada. Se for o caso, o profissional pode sugerir suplementações;
- Químicas para cabelo: diversas intervenções estéticas podem causar danos. As progressivas à base de formol são um bom exemplo. “Pois, o fio alisado fica desidratado e bem quebradiço”, destaca Lamunier. Por outro lado, o tioglicolato de amônia, substância muito usada para fazer relaxamento nos cabelos, desestrutura as células do córtex dos fios, conhecido como o “coração” do cabelo. “Ou seja, ele determina o formato dos fios, além da sua cor, força e elasticidade”, diz o dermatologista.
- Covid-19: de acordo com os especialistas, também tem sido comum pessoas se queixando de queda capilar após contraírem o coronavírus. Mas, mesmo com poucos estudos relacionados ao tema, os dermatologistas indicam que os fios podem cair depois da doença.
Fontes: Fabiane Andrade Mulinari Brenner, médica dermatologista e coordenadora do Departamento de Cabelos e Unhas da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD); Caio Lamunier, médico dermatologista da SBD e do Hospital das Clínicas de São Paulo.