Barriga roncando nem sempre é sinal de fome; conheça os motivos

Saúde
25 de Agosto, 2023
Barriga roncando nem sempre é sinal de fome; conheça os motivos

A barriga roncando é um sinal de que é hora de se alimentar. Contudo, as contrações musculares do estômago que causam esses barulhos nem sempre são sinônimo de fome.

De acordo com Rodrigo Barbosa, cirurgião do aparelho digestivo, os ruídos surgem porque há uma constante produção de ácidos e de enzimas digestivas. Isso faz com que o estômago se movimente, e como existe ar circulando no interior do órgão, os sons de “ronco” aparecem. “Se o estômago está vazio, ou seja, com fome, o ronco pode ser ainda mais alto”, explica.

Veja também: O que pode causar o excesso de gases e como evitar?

Quando o “ronco” da barriga não é sinal de fome

A seguir, o cirurgião lista possíveis razões que vão além da fome:

Gases: alimentos e bebidas gaseificadas aumentam a formação de gases e dos movimentos peristálticos do intestino e podem causar os barulhos. Contudo, o quadro é normal e não precisa de atenção se forem eliminados.

Síndrome do intestino irritável: provoca contrações em excesso depois da ingestão de alimentos gordurosos ou em momentos estressantes. “Além de provocar o ronco, pode ainda causar dores e diarreia”, fala Barbosa.

Obstrução intestinal: se o ronco for indício de uma obstrução no intestino, os alimentos e fezes não conseguem se mover. Como resultado, pode se tornar uma emergência médica se houver o bloqueio total deste órgão. “Ainda pode vir acompanhando de inchaços da barriga, náuseas ou dores”, alerta.

Intolerância alimentar: em algumas pessoas o consumo de glúten, laticínios, leguminosas (como feijão) e alimentos ricos em fibras pode gerar barulhos abdominais.

Hérnia: a barriga roncando pode indicar uma parte do intestino para fora da parede abdominal que vem acompanhada de inchaço, dor, náuseas e cólicas.

Quando buscar ajuda médica?

“Os roncos podem ser normais. Mas se esses barulhos, gases e fezes não são eliminados em até 48 horas, merecem atenção e necessitam de um exame médico físico para avaliar a região abdominal”, orienta o especialista.

“Algumas medidas ajudam a prevenir esses inconvenientes. Por exemplo, aumentar a ingestão de água, comer devagar e evitar longos períodos em jejum. Além disso, evitar o consumo em excesso de alimentos cítricos, ácidos, gordurosos e açúcares que, por si só, já aumentam os ruídos estomacais logo após o consumo”, finaliza.

 

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