Tomar banho gelado emagrece? Especialista explica
Quem deseja emagrecer pode recorrer a diversas medidas como dietas, exercícios físicos ou até mesmo remédios. Afinal, reduzir medidas geralmente envolve esforço e muita dedicação. Mas será que ações simples, como tomar banho gelado, também podem ajudar na luta contra a balança? Continue lendo e confira o que o especialista diz a respeito.
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Banho gelado e redução de peso
De acordo com o endocrinologista, Dr. Francisco Tostes, existem diversos fatores que interferem no peso de uma pessoa, mas o banho gelado pode ajudar sim na redução de peso.
“De fato, a exposição ao frio através do banho gelado pode promover um maior gasto energético. Isso ocorre em 2 momentos distintos: naquele momento devido a uma maior ativação dos músculos para ajudar a combater o frio; e posteriormente por, possivelmente, estimular uma maior formação de mitocôndrias”, afirma o médico.
Dessa forma, a perda de medidas acontece porque o banho gelado acelera o metabolismo e contribui para a termogênese, que é um processo em que o corpo queima mais gordura para produzir calor.
Porém, o Dr. Francisco faz um alerta. Tomar apenas um banho gelado não vai resultar em grandes benefícios, é necessário que vire uma rotina para surtir efeitos.
“No momento do banho, apenas cerca de 10-20 calorias são gastas a mais. O potencial benefício seria justamente no longo prazo ter o metabolismo mais acelerado em função da ativação das mitocôndrias”, complementa. E complementa: “É possível ter benefícios à saúde a partir de 30-90 segundos de exposição, mas você pode ir aumentando conforme o seu corpo for se adaptando.”
Benefícios da baixa temperatura
Apesar de ser um tanto quanto incômodo para alguns, o banho gelado oferece benefícios além do emagrecimento. Confira à seguir:
- Fortalece o sistema imunológico;
- Favorece o bem-estar da pele;
- Aumenta a circulação sanguínea;
- Acelera o metabolismo;
- Contribui para a saúde dos cabelos.
Além disso, de acordo com o endocrinologista, alguns estudos sugerem melhora na sensibilidade à insulina, maior utilização da glicose e ácidos graxos, além de estimular o sistema nervoso e nervo vago de uma forma a melhorar a disposição e a resistência ao estresse. Legal, né? Será que esse pode ser um novo hábito para 2023?
Fonte: Dr. Francisco Tostes, médico atuante em endocrinologia na Nutrindo Ideais