Atraso na fala infantil? Virginia questiona pediatra que acusou sua filha
Aos usuários assíduos das redes sociais, o último domingo (11) foi movimentado no universo materno. Isso porque Virginia Fonseca, influenciadora digital, questionou a atitude de um pediatra que acusou sua filha de atraso na fala infantil a partir do que a famosa compartilha no Instagram.
“Não é porque não posto minha filha falando “pato” quando ela vê a boia de pato, mas publico falando “mamãe” (o que para mim é bem mais emocionante), que ela está atrasada na fala. E que você pode dar um diagnóstico pelo Twitter e achar normal fazer isso”, desabafou a influenciadora digital sobre o desenvolvimento de Maria Alice, de um ano e três meses.
Ela ainda reforçou sobre cada criança ter uma personalidade única. Inclusive, a mãe disse que, diferente do que o público sabe, a primogênita vai ao pediatra mensalmente para o especialista realizar o acompanhamento esperado. “Ela é super inteligente, fofa, linda e faz as coisas no tempo dela, sim. E outro detalhe: nem tudo é postado”, escreveu Virginia.
No Twitter, o especialista – quem a influenciadora preservou sua identidade – disse: “Coisas que a pediatria me proporciona: eu fico vigiando a Maria Alice, filha da Virginia e do Zé Felipe, para ver quando ela vai desenvolver a fala (que está atrasada, inclusive)”.
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Atraso na fala infantil ou não: afinal, quando o bebê começa a se comunicar?
Como defendeu a influenciadora digital, cada criança possui um ritmo único e é preciso que os pais e profissionais respeitem isso. No entanto, ao mesmo tempo, especialistas estabelecem uma média de quando cada marco de desenvolvimento deve acontecer, como o início da fala. Assim, eles podem descartar eventuais condições associadas ao atraso da linguagem infantil.
Em entrevista anterior à Vitat, a fonoaudióloga Denise Lopes Madureira, coordenadora de fonoaudiologia do Sabará Hospital Infantil, explicou que, ao completar o primeiro ano de vida, o pequeno costuma dizer sua primeira palavra. Normalmente, ela é dita quando ele está nomeando algo ou alguém.
“Nesse período, é muito comum também que uma mesma palavra tenha vários significados. Por exemplo, “mamãe” para tia e avó e “au-au” para todos os animais”, detalha a fonoaudióloga.
Ao completar seus 12 primeiros meses, é esperado também que a criança usufrua de gestos de representação para se comunicar. Em outras palavras, ela passa a levantar os braços para “dizer” que quer ir para o colo. Além disso, ela costuma levar o copo até a boca para enfatizar que está com sede.
Portanto, com isso, entende-se que a comunicação infantil está além do que a criança fala. Logo, é esperado que todo o seu corpo interaja com os pais e com o meio que está. E, dessa forma, passe a ser entendida por quem convive com ela.