Alzheimer em mulheres: reposição hormonal pode ajudar

Até poucos anos atrás, temores pelo risco de câncer e ganho de peso inibiam muitas mulheres de desfrutar dos benefícios da reposição hormonal. De fato, as informações ainda estavam sendo investigadas, gerando incertezas e, em alguns casos, equívocos. Mas pesquisas recentes trazem mais credibilidade e novas esperanças, como um estudo europeu que mostra que a terapia hormonal pode reduzir o risco de Alzheimer em mulheres.

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Afinal, qual é a relação dos hormônios com o Alzheimer em mulheres?

Neste caso, há uma relação direta com o estrogênio, cuja produção entra em queda na menopausa. Como consequência, favorece o desenvolvimento do Alzheimer, doença que causa a degeneração e morte das células cerebrais.

“É fato reconhecido pela medicina que a reposição do estrogênio em mulheres fortalece os ossos, ajuda no controle do peso, preserva a saúde dos cabelos e unhas, melhora a libido e aumenta a disposição. A nova descoberta relacionada à demência potencializa sua importância”, reitera o cirurgião geral e referência em reposição hormonal, Dr. Fábio Strauss.

Aliado na medida certa

De acordo com um estudo publicado no início de janeiro na revista científica Alzheimer’s Research y Therapy, as participantes tiveram ganhos com o tratamento com estrogênio. Assim, elas apresentaram melhores índices de saúde neurológica, maiores volumes cerebrais e funções cognitivas ao longo do tempo.

No entanto, as boas notícias não fazem da reposição uma opção para todas. Por isso, a avaliação médica é imprescindível para o tratamento. “A real necessidade, a dosagem e a melhor forma de aplicação – que pode ser oral, injetável ou por meio de gel ou adesivo, dependem de uma orientação especializada. Isso porque trata-se de saúde e os riscos, mesmo que muito baixos, podem ser aumentados pela administração inadequada”, afirma Strauss.

Fonte: Dr. Fábio Strauss, cirurgião geral e referência em reposição hormonal.