Alergias respiratórias: Quais as principais, sintomas e como tratá-las
Espirros, coceiras, olhos lacrimejantes, nariz entupido, falta de ar e sensibilidade a odores variados. Todos são sintomas de alergias respiratórias, e, portanto, praticamente “parceiros de vida” de pessoas com o sistema imunológico mais sensível a determinadas substâncias — chamadas de alérgenos.
A rinite e a asma consistem nas alergias respiratórias mais comuns. A rinite é a inflamação das vias aéreas superiores, e provoca obstrução nasal, coriza e coceira no nariz.
A asma, por outro lado, diz respeito à inflamação das vias inferiores, como os brônquios. Na prática, tem como sintomas falta de ar, chiado no peito e produção de secreção. Em crises agudas, causa insuficiência respiratória, que pode ser angustiante para o paciente.
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Possíveis causas das alergias respiratórias
Existem alguns fatores externos (alérgenos ou não) responsáveis pelo aparecimento das duas condições. Alguns deles:
- Ácaros em travesseiros, poeira, cortinas, sofás, colchões e bichinhos de pelúcia;
- Fungos;
- Baratas;
- Pólen;
- Resíduos de animais domésticos: saliva, urina, epitélio descamado (caspa) e pelos;
- Alguns tipos de perfumes e produtos de limpeza;
- Fumaça de cigarro e de incenso;
- Mudanças bruscas de temperatura;
- Infecção das vias aéreas superiores e inferiores causadas por vírus ou bactérias;
- Estresse.
Tratamento
O tratamento das alergias respiratórias asma e rinite se divide em cuidar das crises, que podem variar de leves a graves, e adotar hábitos para preveni-las.
Se o problema for crônico, atrapalhar a rotina, o sono e a qualidade de vida, ou então gerar crises graves, são necessários acompanhamento médico e investigação da causa, que pode ser alérgica ou não alérgica.
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Por isso, o médico deverá obter uma história detalhada dos sintomas das alergias respiratórias, examinar as vias aéreas e realizar exames laboratoriais/ testes cutâneos. A boa notícia, entretanto, é que há tratamento medicamentoso preventivo para a rinite e asma.
Ademais, os cuidados na rotina também ajudam. Por exemplo: deixar a casa sempre limpa, livre de poeira e arejada; manter a alimentação saudável e ter uma vida ativa; evitar ambientes com cortinas, tapetes, carpetes e pelúcia; além disso, parar de fumar ou reduzir o consumo de cigarro.
Fonte: Fabiana Hashimoto, médica alergologista do Hospital Santa Catarina – Paulista, em São Paulo/SP.