5 fatos sobre a obesidade que você não sabia

Saúde
04 de Março, 2024
5 fatos sobre a obesidade que você não sabia

A obesidade é uma doença crônica, caracterizada pelo alto percentual de gordura corporal. Está associado a diversos problemas de saúde, como hipertensão e outras doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, alterações no colesterol e triglicerídeos, e até mesmo câncer. No Brasil, o Mapa da Obesidade, divulgado pelo Ministério da Saúde, por meio do sistema Vigitel, aponta que 20% da população brasileira têm a doença. Além disso, mais da metade está com sobrepeso. Esses dados mostram como é importante debater questões e mitos sobre a doença de forma saudável e informativa. Por isso, veja 5 fatos sobre a obesidade que você não sabia.

Leia mais: Como prevenir a obesidade?

5 fatos sobre a obesidade

Doença não tem nada a ver com estética

A Organização Mundial da Saúde classifica obesidade como o excesso de gordura corporal que pode causar prejuízos à saúde e levar a outras doenças. De acordo com o órgão, mais de 1 bilhão de pessoas no mundo têm obesidade, sendo que grande parte delas – 340 milhões – são adolescentes. O dado é extremamente preocupante, pois, quanto mais tempo a pessoa conviver com a doença, mais chances ela tem de sofrer consequências graves.

É comum a maioria das pessoas associarem o peso a uma questão estética, e até mesmo sentir uma pressão por padrões impostos pela sociedade, muitas vezes inalcançáveis. O que é diferente de buscar uma vida mais saudável e tratar uma doença crônica e considerada de risco pela OMS. A obesidade afeta órgãos como coração, fígado, rins e articulações, o que pode levar a uma série de outras doenças crônicas, além de problemas de saúde mental.

É a causa de outras doenças

A obesidade é um fator de risco para o crescimento de diferentes tipos de enfermidades. O diabetes tipo 2, por exemplo, está entre as principais doenças associadas à obesidade. Dessa forma, a expectativa é que a prevalência da diabetes deve mais que dobrar no mundo e chegar a um total de 1,3 bilhão de indivíduos com o diagnóstico em 2050 – cerca de 13% da população mundial considerando a estimativa das Nações Unidas de 9,7 bilhões de habitantes para o ano. No Brasil, o Ministério da Saúde projeta que 21 milhões de pessoas terão a doença até 2030.

Além do diabetes, a obesidade também tem relação com doenças cardiovasculares, como por exemplo a hipertensão, ao aparecimento de um câncer, e aumento de risco de morte precoce.

Além da balança

A Organização Mundial da Saúde considera que uma pessoa com obesidade quando o índice de massa corporal (IMC) é maior ou igual a 30kg/m2 e a faixa de peso normal varia entre 18,5 e 24,9kg/m2. Já as pessoas que possuem IMC entre 25 e 29,9kg/m2 são consideradas com sobrepeso, fator que já contribui para o surgimento de questões prejudiciais à saúde, como excesso de gordura na região abdominal.

O cálculo do IMC é um índice importante e aponta um alerta na saúde que não deve ser desconsiderado. O ideal é procurar um profissional da saúde para realizar exames mais detalhados, bem como avaliar outros índices, como quantidade de massa muscular e nível de gordura visceral, que podem ser considerados preocupantes mesmo que a pessoa não esteja necessariamente acima do peso. A bioimpedância é um exame que mede a composição corporal e o mais indicado para informar quantos quilos a pessoa tem de gordura, massa muscular, densidade óssea e água, por exemplo.

5 fatos sobre a obesidade: doença requer tratamento

A obesidade é uma doença crônica e de consequências graves. Por isso, medidas eficazes para o seu tratamento envolvem mudanças no estilo de vida, como dieta saudável, atividades físicas em intensidade e frequência que estejam de acordo com as necessidades e possibilidades do paciente. E, em alguns casos, recomenda-se o tratamento medicamentoso ou intervenção cirúrgica, como a bariátrica.

É fundamental que as pessoas com obesidade procurem um profissional da saúde para que ele determine qual é o melhor tratamento, após avaliação médica que envolve exames e análise de histórico médico e familiar. O importante é não interromper os tratamentos para que a pessoa não volte a ganhar peso, evitando assim o indesejado efeito sanfona.

Alimentação e atividade física como aliadas

Como uma doença crônica multifatorial, a obesidade requer tratamento e acompanhamento médico constante. Porém, outras atitudes em conjunto com o tratamento colaboram para alcançar os objetivos e manter a doença sob controle. A melhor opção, de acordo com o Ministério da Saúde, é ter uma alimentação saudável, centrada na ingestão de alimentos in natura e minimamente processados.

Além disso, exercícios físicos podem trazer resultados significativos na balança e têm um efeito positivo na vida da pessoa com obesidade. Estudos mostram que uma perda de peso modesta traz grandes benefícios. Assim, nunca é tarde para fazer uma mudança de estilo de vida e focar em ter uma vida melhor, com mais saúde e disposição.

Fonte: Nova Nordisk.

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