Ultrassom morfológico: o que é, para que serve e quando fazer
Já falamos por aqui que, uma vez descoberta a gravidez, uma série de exames é programada. Afinal, mamães e papais querem saber como o feto tem se desenvolvido e se há alguma anomalia presente durante a gestação. Nessa bateria, está o ultrassom morfológico, que pode ser feito a partir do segundo trimestre de gestação.
De acordo com a ginecologista, obstetra e especialista em reprodução humana, Camila Ramos, esse procedimento tem como principal intuito rastrear malformações fetais. “É analisado se o feto possui alguma anomalia estrutural. Então, são avaliados polo cefálico, coluna, abdômen, coração, trato urinário, diafragma, membros, face e lábios”, explica. A médica completa que, normalmente, também é indicado que a avaliação do comprimento do colo uterino seja feita.
Além disso, no ultrassom morfológico, é possível desvendar o sexo e o tamanho do bebê, confirmando a idade gestacional. Esse exame, além dessas identificações, também verifica batimentos cardíacos, casos suspeitos de Síndrome de Down, frequência cardíaca, entre outras formações fetais.
E, entre a 28ª e a 32ª semana de gestação, o procedimento pode ter outro viés: o 3D, onde dá para observar uma imagem tridimensional do bebê e analisar com mais detalhes o feto. São nessas fotos que as mães e os pais ficam babando e percebendo os diferentes traços do filho.
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Quando fazer o ultrassom morfológico
Assim como outros procedimentos gestacionais, é importante realizar o exame em determinados períodos, pois é necessário ter algumas formações já pré-definidas. Segundo Camila, o ultrassom morfológico pode ser feito a partir da 20ª semana de gravidez e, para detectar as diferentes anomalias, é indicado que seja feito na 23ª.
De acordo com a médica, o exame não oferece riscos ou complicações à saúde da mãe ou do feto, então, faz parte da bateria comumente indicada por obstetras. “É um ultrassom como outro, realizado via abdômen, que utiliza mecanismos de ondas ultrassônicas”, diz a médica.
E, para realizar o procedimento, não há nenhum preparo previamente indicado. Basta comparecer ao laboratório.
Fonte: Camila Ramos, ginecologista, obstetra e especialista em reprodução humana.