Para entender o vínculo entre as mães e os filhos, o psiquiatra e psicanalista britânico John Bowlby desenvolveu a chamada Teoria do Apego. Um modelo psicológico que descreve a dinâmica das relações interpessoais entre os seres humanos.
Após a Segunda Guerra Mundial, o especialista teve contato direto com crianças órfãs. Assim, ele procurou entender como o relacionamento entre as pessoas era construído e como isso influenciava o desenvolvimento do ser humano – principalmente entre mães e filhos.
Dessa maneira, para Bowlby, o apego se forma quando nos aproximamos das pessoas de maneira instintiva, para criar vínculos que transmitem a sensação de segurança. Como os bebês por exemplo, que nascem indefesos e formam laços afetivos com um adulto para garantir sua sobrevivência.
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Durante os seis meses aos dois anos de idade, os bebês necessitam de um cuidado maior pelo responsável principal. Geralmente, o cuidador é o espelho. Ou seja, a partir de observações do comportamento dos pais ou responsável, a criança desenvolve expectativa sobre si mesma, as relações sociais e o mundo em que habita.
Segundo o psicanalista, quando há a interrupção desse vínculo, pode ocorrer dados cognitivos, sociais e emocionais irreversíveis. Como por exemplo, delinquência, agressividade e depressão.
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A teoria do apego em adultos foi desenvolvida pelos psicanalistas Cindy Hazan e Philiph Shaver, que seguiram os estudos de Bowlby. Em 1980, eles começaram a estudar as interações entre parceiros românticos e o desejo que compartilham de estar perto um do outro.
Desse modo, eles chegaram a conclusão de que existem padrões de vínculos que os adultos constroem com outros adultos, que incluem: