Sonolência excessiva: o que é, sintomas e tratamento

Bem-estar Equilíbrio
20 de Outubro, 2020
Sonolência excessiva: o que é, sintomas e tratamento

A narcolepsia é um distúrbio do sono em que o indivíduo sente uma sonolência excessiva, mesmo após ter tido uma boa noite de sono. Desse modo, os ataques de sono costumam acontecer a qualquer momento – até mesmo em situações inusitadas, como por exemplo, em uma consulta médica ou no trabalho. 

Assim, mesmo não sendo uma doença grave, pode colocar em risco a vida de pessoas que dirigem carros ou operam máquinas.

Sonolência excessiva: Causas da narcolepsia

Ainda não se sabe ao certo quais são as causas da narcolepsia. Entretanto, acredita-se que o distúrbio está relacionado com fatores genéticos ou com a baixa produção de hipocretina, neurotransmissor responsável por nos manter acordados. Assim, desequilíbrios na quantidade desta substância podem levar ao surgimento do sono REM –  (do inglês: Rapid Eye Movement: “Movimento Rápido dos Olhos”), a fase do sono na qual ocorrem os sonhos mais vívidos – em períodos inadequados.

Em geral, o distúrbio está associado a uma proteína relacionada com a sonolência excessiva durante o dia.

Leia mais em: Melatonina: Tudo sobre o hormônio do sono

Sintomas

  • Sonolência diurna excessiva;
  • Dormir sem aviso prévio e em qualquer lugar, mesmo em meio a uma conversa ou tarefa importante;
  • O sono pode durar alguns minutos ou até meia hora, em uma soneca;
  • Perda total da força muscular, onde a pessoa perde toda a capacidade de se manter em pé (cataplexia);
  • Incapacidade de se mover e falar enquanto adormece ou desperta (paralisia do sono);
  • Alucinações;
  • Insônia.

Sonolência excessiva: Tratamento 

Até os dias atuais, não existe cura para a narcolepsia. Contudo, os sintomas podem ser controlados com medicamentos e mudanças no estilo de vida. Além disso, é fundamental ter uma alimentação balanceada e praticar atividades físicas regularmente.

Dessa forma, os medicamentos devem ser prescritos por médicos especializados e variam de acordo com o caso de cada um. Geralmente, é recomendado o uso de estimulantes, inibidores seletivos de recaptação de serotonina e antidepressivos.

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Sobre o autor

Julia Moraes
Jornalista e repórter da Vitat. Especialista em fitness, saúde mental e emocional.

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