Simony: câncer persiste e cantora retoma tratamento. Por que isso acontece?

A cantora Simony, de 46, revelou nas redes sociais que retomará o tratamento contra o câncer de intestino grosso, descoberto em agosto do ano passado. Durante vários meses, ela fez quimioterapia e radioterapia. Chegou a anunciar, inclusive, que estava em remissão no mês de janeiro. No entanto, agora, precisará fazer novas sessões de quimio e imunoterapia, de acordo com o seu médico, Fernando Maluf.

 

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O câncer pode voltar, como o de Simony?

Primeiramente, vamos entender o que é a remissão de uma doença. Trata-se, então, do momento em não se detectam mais células cancerígenas em exames de imagem e laboratoriais do paciente. Assim, a remissão pode ser parcial ou completa, quando todos os sinais e sintomas do câncer desapareceram. Foi o que aconteceu com Simony.

Por outro lado, a cura significa que não há vestígios do câncer após o tratamento e que o tumor nunca mais voltará. No entanto, os oncologistas evitam usar a palavra “cura”, sobretudo quando o acompanhamento do paciente ainda não atingiu um tempo determinado.

O paciente que permanece em remissão completa por cinco anos ou mais, normalmente, pode ser considerado curado. Mesmo assim, algumas células cancerosas podem permanecer no corpo por muitos anos após o tratamento. Ou seja, não há garantia de que o câncer não volte um dia.

Para os cânceres que retornam, a maioria acontece nos primeiros cinco anos após o tratamento. Mas, há uma chance de que o câncer volte mais tarde. Por isso, os médicos não conseguem dizer com certeza se o paciente está curado.

Câncer de intestino

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, o câncer de intestino abrange os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso chamada cólon e no reto (final do intestino, imediatamente antes do ânus) e ânus. Assim, o tumor maligno quase sempre se desenvolve a partir de pólipos, lesões benignas que crescem na parede do intestino.

A maioria dos casos não tem causa conhecida, mas a doença ocorre mais em pessoas que:

• Têm excesso de gordura corporal;
• Consomem carnes vermelhas, como carne de vaca, porco e cordeiro, por exemplo, acima da quantidade recomendada.
• Consomem carnes processadas, como bacon, presunto, mortadela, salame, peito de peru defumado, salsicha e linguiça;
• Têm uma alimentação pobre em fibras;
• São fumantes e consomem bebida alcoólica.

A história pessoal ou familiar de pólipos, doenças inflamatórias intestinais ou câncer do intestino também aumenta as chances do aparecimento deste câncer.