Rolo de liberação miofascial: erros ao usar o acessório
Você sabe o que é o rolo de liberação miofascial? Se você já estranhou quando alguém na academia passou um rolinho de espuma pelo corpo, saiba que a cena, apesar de meio estranha, é muito útil.
O acessório é o rolo de liberação miofascial (foam roller ou apenas rolo de espuma). Nos últimos anos, o método de recuperação passou de um hábito reservado para atletas à prática comum entre corredores e fãs de atividades físicas.
Mas, embora seja verdade que os rolos de espuma possam ser uma ótima ferramenta de recuperação, há mais para se preocupar em fazer do que simplesmente deitar no chão e “cavar” o que dói.
Como usar o rolo de liberação miofascial
Como qualquer ferramenta de reabilitação, o uso inadequado pode causar ferimentos. Por exemplo, se alguém tem uma lesão no tendão, deve deixar a área sarar primeiro, em vez de ter uma espuma rolando sobre ela. Pois isso pode piorar a lesão.
Da mesma maneira, usar as técnicas certas também aumentará a probabilidade de colher os benefícios do rolo de liberação miofascial. Contanto que seja usado corretamente, o rolamento em espuma é uma maneira de baixo risco de melhorar o desempenho do treino ou simplesmente se sentir melhor.
Assim, sendo iniciante em espuma ou não, veja alguns erros comuns a serem observados.
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Rolar na direção errada
Se parecer difícil se equilibrar no rolo de espuma, você pode estar rolando na direção errada. Provavelmente, está desalinhando o rolo, colocando-o paralelo ao músculo. Em vez disso, tente girar o rolo para que fique perpendicular ao comprimento do músculo. Em seguida, role para cima e para baixo todo o comprimento muscular.
Não trabalhar a parte superior do corpo com o rolo de liberação miofascial
Pode parecer que a rolagem d é principalmente uma atividade da parte inferior do corpo – especialmente porque muitos adeptos da técnica são corredores. Mas, também é possível estender a prática à parte superior do corpo.
Isso inclui peitoral, meio das costas, tríceps e os músculos abaixo dos ombros. Algumas dessas regiões podem ser um pouco difíceis de alcançar com um rolo grande. Portanto, você pode desenrolá-los com uma bola. Por exemplo, o ponto entre as axilas e o peito que fica extremamente dolorido se você fizer muitas flexões pode ser estranho de colocar sobre um rolo tubular. Nesse caso, será mais fácil colocar uma bola para atingir tais pontos.
Pressão errada
Se estiver rolando com muita suavidade, pode não causar muito impacto e, se estiver se esforçando demais, poderá aumentar a dor e acabar tensionando os músculos em resposta, o que é o oposto do objetivo. Porém, embora seja possível controlar a pressão ao rolar – pressionar todo o seu peso em um ponto será muito mais intenso do que se você se apoiar na perna ou na mão – tipos diferentes de rolos podem facilitar a aplicação de diferentes quantidades de pressão. Normalmente, os rolos ocos aplicam mais pressão do que o cilindro cheio. Rolos de cilindro cheio são geralmente um pouco mais macios. Já os ocos geralmente têm plástico mais duro no meio, o que coloca mais pressão sobre o corpo com menos esforço.
Você está pegando áreas ósseas com o rolo de liberação miofascial
Os rolos se destinam a liberar tensão nos tecidos moles. Portanto, rolar sobre pontos ósseos é desnecessário- e provavelmente será doloroso. As áreas ósseas incluem as omoplatas, tornozelos e partes dos quadris e pernas (como joelhos e canelas). Assim, fazer pressão sobre esses ossos não vai ajudá-lo. Pois, você deseja rolar os músculos e tecidos que estão por baixo. Para fazer isso, puxe os cotovelos juntos na frente do corpo ou simplesmente cruze os braços sobre o peito e puxe as omoplatas para frente. Em seguida, coloque o rolo horizontalmente embaixo da parte superior das costas e role para cima e para baixo na coluna.
Não contrair e relaxar os músculos
Embora não seja exatamente um erro, é uma oportunidade perdida de eficiência. Se contrair e relaxar os músculos ao aplicar a pressão com o rolo, é provável que veja melhores efeitos. Qualquer tratamento ativo funciona melhor que o passivo. Por isso, seu sistema nervoso se adaptará melhor se estiver trabalhando ativamente contraindo e relaxando seus músculos. Assim, usando essa técnica, provavelmente notará melhorias maiores em sua mobilidade em menos tempo.
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