Ondas de calor aumentam o risco de câncer de pele. Veja como se proteger
Com as recentes ondas de calor presenciadas em todo o país, é necessário ficar atento aos perigos que a exposição solar pode trazer à saúde. Em especial, o maior órgão do corpo — a pele — pode ficar mais exposto aos danos. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), um em cada três diagnósticos de câncer estão ligados à pele. E os números são alarmantes: as fortes ondas de calor podem aumentar o risco de câncer de pele, que já soma 185 mil novos casos por ano. Saiba mais!
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Câncer de pele: Radiação solar é a principal causa
O câncer de pele, caracterizado pelo crescimento desordenado e anormal de células, apresenta duas formas principais: o melanoma, considerado mais grave devido à alta probabilidade de metástase; e o não melanoma, mais comum e com altas taxas de cura quando detectado precocemente.
Há possibilidades de a patologia surgir devido a mudanças no DNA das células da pele, mas o dermatologista explica que a exposição contínua à radiação solar é a principal causa desse tipo de câncer. “Fatores como histórico familiar e tratamento com radioterapia e imunossupressores também aumentam a suscetibilidade ao desenvolvimento desse tipo de câncer, bem como pessoas de pele clara, sardas e cabelos claros”.
Dicas para minimizar os riscos de câncer de pele
O dermatologista do Hospital IGESP, Thiago Zaragoza, destaca a importância de redobrar os cuidados, principalmente com as crescentes ondas de calor.
“A exposição excessiva, especialmente durante a época de calor mais intenso, aumenta significativamente o risco de desenvolver câncer de pele. Por isso, é crucial redobrar os cuidados preventivos, como o uso regular de filtro solar, roupas de proteção, chapéus e óculos de sol, além de evitar os horários de maior radiação solar, entre às 10h e 16h”, orienta.
Sinais de alerta
- Qualquer pinta ou sinal que tenha crescimento, apresente coceira, sangramento frequente ou mude de cor, tamanho, consistência e espessura;
- Lesão rosada, avermelhada de crescimento lento, mas frequente;
- Qualquer ferida que não cicatrize em quatro semanas;
- Mancha de nascença que mude de cor, espessura ou tamanho.
Na dúvida, consulte um especialista
O especialista explica que o câncer de pele tem a menor taxa de mortalidade e apresenta altos percentuais de cura quando detectado precocemente.
“Por isso, identificar os sinais da incidência da doença é fundamental para que o tratamento adequado seja feito. Para obter um diagnóstico preciso, é crucial realizar exames clínicos regulares com um dermatologista. Em casos mais graves, a identificação é realizada por meio de biópsia ou remoção completa da lesão, visando evitar complicações cirúrgicas e controlar o tamanho da lesão na pele”, finaliza o dermatologista do Hospital IGESP.
Fonte: Dr. Thiago Zaragoza, médico dermatologista do Hospital IGESP.