O número de casos de dengue no Brasil teve uma alta expressiva no começo deste ano. A doença apresentou um crescimento de 252% em todo país, o que fez dois estados declararem situação de emergência – Minas Gerais e Acre. Para evitar ser mais uma vítima da dengue, muitas pessoas optam por repelentes caseiros. Mas será que eles realmente são eficazes na proteção contra o mosquito? Veja a seguir.
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Óleos naturais, como citronela, lavanda e melaleuca, chás e outras receitas caseiras são algumas das opções populares para fugir das picadas do mosquito. No entanto, a verdade é que esse tipo de produto pode não ser tão eficaz na proteção contra o mosquito.
Na prática, isso acontece porque, embora possam afugentar temporariamente os mosquitos, os repelentes caseiros não possuem evidências comprovadas com relação a sua ação e duração dos efeitos esperados. Ou seja, como não foram realizados testes a partir de uma produção padronizada, não é possível saber quando os repelentes caseiros (à base de plantas) estão funcionando, o que pode expor as pessoas às picadas.
Dessa forma, os produtos podem ser usados em paralelo, mas sempre em conjunto com outros métodos eficazes que você confere a seguir.
Para priorizar uma proteção eficaz contra o mosquito, deve-se optar pelos repelentes com ingredientes ativos como Icaridina e DEET, ingredientes que possuem eficácia comprovada contra os mosquitos da dengue. Por isso, atente-se aos rótulos e confira se os ingredientes estão presentes no repelente escolhido.
Além disso, a principal forma de evitar a dengue é reduzir as suas chances de proliferação. Por isso, a dica é eliminar água parada em lugares que possam virar criadouros, como por exemplo, garrafas plásticas, vasos de planta, pneus e piscinas sem uso ou manutenção. Telas nas janelas, mosquiteiros e roupas que cobrem o corpo também são barreiras físicas que podem evitar as picadas do mosquito.
Referência: Jornal da USP.