Remada ou puxada: o que é melhor para definir dorsais?
Quando o assunto é ter costas mais definidas, os dorsais são o principal alvo de muitos homens. Dentre os diversos movimentos, se destacam a remada e a puxada, que despertam uma dúvida muito comum: para esse objetivo, qual seria o exercício mais eficaz?
Veja também: Afinal, existe uma frequência cardíaca ideal para emagrecer?
Diferenças entre remada e puxada
Primeiro, é importante entender a proposta de cada movimento. Na remada, você puxa um peso em direção ao seu corpo, geralmente com uma barra, polia, halteres ou utilizando o equipamento específico do gesto. Além disso, é possível fazer o movimento de forma unilateral e variando as pegadas, que podem ser supinada e pronada.
Por sua vez, a puxada consiste em puxar o peso em direção ao seu peito ou à parte de trás do pescoço, seja usando uma barra fixa, halteres ou uma máquina de puxada. Ela também é versátil na pegada, assim como na posição, trazendo o peso em direção ao peito ou finalizando nas costas.
Exemplo de execução de remada com halteres
Puxada
Qual deles é melhor para definir as dorsais?
A resposta, é: ambos! Os dois trabalham a amplitude e as fibras dos músculos dorsais de formas distintas. Portanto, se complementam. Os exercícios de remada irão trabalhar mais a espessura da dorsal, e trabalham um determinado ângulo da musculatura, de frente para trás.
Já a puxada tem o movimento de cima para baixo, sendo ótima para aprimorar a largura da dorsal. Contudo, quando se trata de um exercício mais completo, que recruta mais das dorsais, a remada se destaca. Ela ativa trapézio, deltoides e bíceps, graças às diversas maneira de execução. Então, dependendo do seu objetivo, é possível enfatizar diferentes partes das costas.
Portanto, cada exercício tem sua função na construção do shape focado em ter costas mais desenvolvidas. Mas, é fundamental ressaltar que os resultados não vêm de um único tipo de exercício ou estratégia. Logo, varie o treinamento com frequência para manter o estímulo constante dos músculos. Isso inclui progressão de carga, execução correta, amplitude, descanso, número de repetições e periodicidade nos treinos.
Fonte: Janaina de Oliveira Sá, professora especialista em hipertrofia e condicionamento físico.