Recuperação de Neymar: veja como o treino de piscina pode ajudar
Com o tornozelo menos inchado, Neymar já apresenta sinais de recuperação com a evolução no tratamento da lesão provocada no primeiro jogo do Brasil contra a Sérvia.
Nessa semana, o atacante da seleção brasileira fez fisioterapia na piscina para se exercitar e retomar a preparação para voltar à disputa do hexa. Mas afinal, como o treino de piscina pode ajudar nessa recuperação do Neymar?
Fisioterapia na piscina ajuda na recuperação de Neymar
Ainda no hotel em Doha, no Qatar, Neymar utilizou a piscina na última quarta-feira (30) para treinar com o apoio de Ricardo Rosa, preparador físico da seleção brasileira.
A fisioterapia na água contempla movimentos avançados e conta com a carga do próprio corpo. Com isso, o jogador pode correr de forma leve, usar espuma para pedalar dentro da água e bater as pernas com o apoio de uma prancha.
Devido a lesão no tornozelo, o jogador utilizou a piscina para absorver o impacto dos movimentos, já que não pode realizar séries de grande esforço. Ou seja, o craque da seleção não pode fazer movimentos bruscos ou até mesmo colocar cargas em exercícios da academia.
No entanto, a constante atividade física é essencial para a sua preparação para o retorno aos gramados nas oitavas de final.
Além disso, Alex Sandro, que ocupa a posição de lateral esquerdo da seleção brasileira, também incluiu a fisioterapia na piscina para se recuperar da lesão no quadril. Provavelmente, Sandro também voltará a atuar nas oitavas de final, junto com Neymar.
Afinal, o que aconteceu com Neymar?
No primeiro jogo do Brasil na Copa do Mundo contra a Sérvia, Neymar sofreu uma entorse no tornozelo direito no final do segundo tempo, situação que preocupou os torcedores e até o médico da seleção, Rodrigo Lasmar.
Também conhecida como torção, a entorse é uma lesão bem comum. Ela acontece a partir de um movimento lateral excessivo do tornozelo, que afeta o ligamento da região em diferentes intensidades.
Por esse motivo, a entorse possui três classificações distintas: grau I, que apresenta estiramento ligamentar; grau II, com lesão parcial no ligamento; e, por fim, o grau III, que é mais severo, pois consiste na ruptura do ligamento.
Saiba mais: Entorse no tornozelo: o que é a lesão que tirou Neymar de campo?