Rafael Cardoso está com celulite infecciosa. Entenda mais sobre a condição

Saúde
15 de Fevereiro, 2023
Rafael Cardoso está com celulite infecciosa. Entenda mais sobre a condição

O ator Rafael Cardoso recebeu o diagnóstico de celulite infecciosa. O ator está internado desde ontem, em um hospital no Rio de Janeiro. De acordo com a colunista Patrícia Kogut, do jornal O Globo, o quadro de saúde de Rafael surgiu a partir de uma foliculite (inflamação) entre o rosto e o pescoço.

Agora, o ator está passando por tratamento com antibióticos via intravenosa no hospital. A previsão de que ficará internado por sete dias até seu quadro melhorar. Entenda, agora, mais sobre a celulite infecciosa.

Leia mais: Celulite infecciosa: conheça as causas, sintomas e tratamento

Afinal, o que é a celulite infecciosa de Rafael Cardoso?

A celulite é uma infecção bacteriana que se espalha na pele e nos tecidos que se encontram embaixo dela, infectando suas camadas mais profundas. Diferentemente da celulite tradicional, a infecciosa não é dividida em graus. Por outro lado, é um quadro potencialmente grave. Seus sintomas normalmente são dor e calor no local, dependendo da localização e de sua extensão. Também é comum que a pessoa apresente um quadro de febre.

Quais são as causas?

As causas da celulite são, sobretudo, as bactérias Streptococcus e Staphylococcus. O primeiro tipo propaga-se rapidamente pela pele, enquanto o segundo geralmente acomete feridas abertas e bolsas cheias de pus (abscessos de pele). As bactérias penetram por pequenas fissuras na pele, resultantes de arranhões, picadas, cirurgia, queimaduras, infecções fúngicas (como pé de atleta), mordidas de animais e distúrbios da pele.

Sintomas da celulite infecciosa

Rubor, dor e sensibilidade são sintomas que costumam surgir em pessoas com celulite infecciosa. Além disso, a pele pode estar quente ao toque, e algumas pessoas podem ter febre, calafrios e outros sintomas mais sérios. Esses sintomas surgem tanto pelas bactérias quanto pelas tentativas do organismo de lutar contra a infecção. As pernas são, em geral, a área mais atingida, mas pode ocorrer em qualquer local. No caso de Rafael Cardoso, por exemplo, a região atingida foi entre o rosto e o pescoço. A celulite geralmente afeta apenas um lado do corpo, como uma mão ou uma perna.

Quais são os riscos da celulite infecciosa para a saúde?

O perigo da celulite depende do tipo de bactérias envolvidas, o quanto a infecção se aprofunda, o tamanho da área afetada e se a pessoa tem qualquer distúrbio do sistema imunológico ou outros problemas de saúde graves. Geralmente, uma pequena placa de celulite em uma pessoa saudável não é perigosa. Entretanto, a celulite que se espalha amplamente ou profundamente pode ser fatal.

Assim, quem tem a condição pode também desenvolver abscessos de pele. Complicações sérias, porém raras, incluem infecções cutâneas graves que rapidamente destroem o tecido e a propagação de bactérias pelo sangue. Além disso, quando a celulite afeta o mesmo local várias vezes, sobretudo a perna, os vasos linfáticos podem ser danificados, levando a um inchaço permanente no tecido afetado.

Como tratar a celulite infecciosa de Rafael Cardoso?

O tratamento da celulite infecciosa é feito à base de antibióticos. Além disso, se houver boa vascularização no local, a melhora é rápida e é tratada via oral, com o paciente em casa acompanhando os sintomas. Caso haja necessidade, ele volta ao dermatologista para avaliar alguma mudança no tratamento.

No entanto, há situações em que algumas celulites formam uma quantidade grande de pus que acabam comprimindo ou levando a um sintoma muito intenso. Nesse caso, elas precisam ser drenadas, por isso um pequeno corte é feito para a saída deste elemento.

E isso pode levar a um progresso desfavorável, por exemplo quando há problemas com a celulite facial. Nesses casos, o tratamento é feito com antibióticos na veia e a pessoa passa por uma monitorização constante para que se diagnostique uma complicação do quadro precocemente, o que vai permitir tratar da maneira mais assertiva.

Sobre o autor

Fernanda Lima
Jornalista e Subeditora da Vitat. Especialista em saúde

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