Pulga em humanos: como lidar com problema enfrentado por Maria Lina
A influenciadora digital Maria Lina compartilhou com seus mais de 3 milhões de seguidores no Instagram um incidente com pulgas em casa. “Acordei com uma coceira estranha aqui dentro do braço, depois na barriga, nas costas, na perna”, relatou. De acordo com ela, os insetos apareceram em seu cachorro, mas depois de tratá-lo, ela acreditou que o problema havia sido resolvido. Entretanto, apesar de ser mais comum nos animais, a pulga em humanos também pode acontecer.
Maria Lina explicou que David, seu cachorro, estava se coçando bastante. Ela encontrou pulgas no bichinho de estimação e, assim, usou remédios e coleiras específicas para o problema. Quando o pet parou de se coçar, ela imaginou que não teria mais preocupações, mas depois de dormir no sofá, acabou sendo atingida pelos insetos.
“Achei que tinha acabado, mas vou ter que dedetizar a casa, não vai ter como. Eu achei que quando acabasse neles [cachorro e gatos] ia acabar, mas está na casa. Elas não estão neles porque eles estão com efeito de remédio, mas está em mim, a pulga passou para mim”, desabafou.
Pulga em humanos: como identificar
Assim como aconteceu com a influenciadora digital, o principal sintoma associado ao surgimento de pulga em humanos é uma coceira intensa. Além disso, a picada do inseto pode ocasionar o aparecimento de bolinhas vermelhas, semelhantes às causadas por mosquitos. Geralmente, tais reações se vão com o tempo. O ideal é consultar um dermatologista. Assim, ele pode indicar um remédio ou pomada para aliviar o incômodo.
Também é importante tomar cuidado ao coçar demasiadamente as áreas afetadas. Isso porque você pode acabar ferindo a pele e abrindo espaço para o desenvolvimento de infecções.
Risco de doenças
Uma dúvida recorrente é acerca dos riscos ao contrair pulga. Na maioria dos casos, o inseto age apenas como um parasita. Ou seja, ele se alimenta do sangue, causa a coceira e não há um desenrolar mais sério do quadro. Entretanto, quando a pulga atua como um vetor, ela é capaz de transmitir doenças.
Os casos mais comuns são a peste bubônica e o tifo murino. Tais micro-organismos vêm dos roedores (ratos e ratazanas). Além disso, o bicho-de-pé também é um quadro causado pela pulga em humanos. Nesses casos, há uma infecção na pele.
Como evitar a pulga em humanos
Existem alguns hábitos que ajudam a evitar o contato com as pulgas. Em primeiro lugar, apesar de ser uma prática adorada por muitos pais e mães de pet, dormir com o animal de estimação pode não ser uma boa ideia. Os bichinhos entram em contato com fezes e sujeiras e, assim, podem contrair a pulga, além de carrapatos, micoses e infecções.
Além disso, ao comprar uma roupa nova, lembre-se de lavá-la antes de usar pela primeira vez. Isso porque as vestes servem de abrigo para várias bactérias, micro-organismos e vírus. Assim, é possível ter problemas com pulgas e piolhos caso esse cuidado não seja tomado.
A Secretaria da Saúde da Prefeitura de São Paulo também compartilhou algumas recomendações importantes para prevenir a pulga:
- As casas devem ser limpas pelo menos uma vez por semana, de preferência com o auxílio de aspirador de pó, evitando assim o acúmulo de poeiras nos tapetes e tacos, que podem servir de alimento para as larvas;
- Se o piso for de tacos ou tábuas, estes devem ser calafetados, pois as fendas existentes entre eles podem constituir criadouros para pulgas;
- Deve-se manter a higiene periódica dos animais domésticos, bem como a lavagem frequente da “cama” do animal (panos, esteiras ou similares);
- Deve-se observar os cuidados ambientais para evitar proliferação de roedores;
- Usar calçados para impedir a penetração de pulgas “bicho-de-pé”.
Como acabar com o problema?
Para limpar a casa e garantir que não haverá reincidência das pulgas tanto nos animais de estimação quanto nos humanos, é importante saber como desinfetar adequadamente. A mistura de vinagre, bicarbonato e limão ajuda a eliminar os carrapatos e as pulgas e deve ser utilizada no quintal de duas a três vezes por semana.
Lavar as roupas, aspirar bem a casa e passar pano nos cômodos também é importante. No caso dos pets, é preciso levá-los ao veterinário para oferecer o tratamento correto. Em último caso, é possível acionar alguma empresa de dedetização para lidar com a infestação dos insetos.
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