Pneumonia comunitária: o que é, sintomas e tratamento
Se adquirida fora do ambiente hospitalar, a pneumonia recebe o nome de pneumonia comunitária. Nada mais é do que a fase mais comum da doença. E, apesar da diferença na nomenclatura, trata-se do mesmo quadro. Inclusive, quando falamos dos sintomas e opções de tratamento. Saiba mais.
Sintomas da pneumonia comunitária
Os mais comuns são:
- febre;
- tosse;
- expectoração purulenta (catarro).
Também pode ocorrer:
- falta de ar;
- além disso, dor torácica;
- por fim, dificuldade respiratória.
Como tratar
O tratamento da pneumonia comunitária depende de qual microorganismo está causando a doença, que geralmente é provocada por vírus ou bactéria. Assim, no primeiro caso, é utilizada medicação para aliviar os sintomas. Pois, não há tratamento específico contra o vírus. Já no caso de pneumonia bacteriana, aí sim são utilizados antibióticos específicos contra as bactérias causadoras da doença.
Prevenção da pneumonia comunitária
Quem sofrer algum tipo de infecção nas vias áreas superiores deve tratar adequadamente. Pois, muitas vezes, é aí que começa a pneumonia e, se não tratada, pode evoluir para um quadro de infecção pulmonar. Assim, o cuidado também vale para quem tem alergias respiratórias, como rinite.
Para completar, vale evitar fumar e também é importante lembrar que existe vacina contra pneumonia, que age especialmente contra as bactérias que levam à doença.
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Riscos
A consequência mais grave da pneumonia é a morte, quando o caso está muito avançado. Além disso, também há situações em que o paciente precisa fazer cirurgia para a limpeza de pus na cavidade torácica.
Por isso, se desconfiar da doença, procure o médico. Assim, auscultando os pulmões e avaliando exames de imagem (como radiografias torácicas e tomografias), o profissional conclui o diagnóstico e pode iniciar o tratamento mais adequado. Contudo, lembrando que casos de pneumonia comunitária são mais leves, e costumam levar a no máximo alguns dias de repouso. Mas, não deixe de se cuidar para o quadro não evoluir.
Fonte: Dr. Guilherme Barbosa, médico de doenças do pulmão do Hospital São Francisco de Mogi Guaçu (SP)