Nova vitamina D com ação 3 vezes mais rápida é aprovada pela Anvisa
Boa notícia para quem sofre com a deficiência de vitamina D. Recentemente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro de uma nova vitamina D com ação mais rápida. A ampli-D tem absorção três vezes maior do que as comumente utilizadas, além de ser mais eficaz que o colecalciferol, a vitamina D3 tradicionalmente utilizada. A solução deve chegar ao mercado brasileiro a partir do segundo semestre deste ano.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 99,6% dos homens e 99,2% das mulheres entre 19 e 59 anos têm níveis insuficientes de vitamina D no organismo.
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Nova vitamina D: níveis adequados em 3 semanas
De acordo com estudos, a nova vitamina D possui uma atuação melhor e mais rápida. Isso porque ela acelera algumas etapas no metabolismo, já que a vitamina D proveniente da exposição solar, dos alimentos ou de suplementos alimentares precisa passar pelo processo de metabolização no fígado para se transformar em calcifediol.
A proposta da nova vitamina D é fornecer uma fonte de calcifediol, que já está imediatamente disponível para ser ativada pelos rins. Com isso, a absorção do nutriente pelo organismo é mais rápida, aumentando de maneira acelerada e eficaz o nível da vitamina. Dessa forma, a vitamina D passa a atuar como hormônio, participando da absorção de cálcio no intestino, regulando sua concentração e melhorando a saúde óssea, além de fortalecer o sistema imunológico.
De acordo com os responsáveis por trazerem o produto para o Brasil, com a nova vitamina D é possível, em até três semanas, alcançar um nível adequado de vitamina D, enquanto a suplementação comum leva de três a quatro meses para chegar nesse nível.
A importância da vitamina no inverno
Quando as temperaturas caem, doenças respiratórias costumam aparecer com uma maior frequência — gripes, resfriados, Covid-19 e pneumonia, por exemplo. E como a vitamina D é uma grande responsável pela manutenção do sistema imunológico, é preciso ficar de olho nela.
Isso porque a principal forma de repor o nutriente no organismo é com a exposição solar. Assim, ela precisa ser feita todos os dias, entre 10 e 20 minutos, para garantir os resultados esperados.
Para conseguir corrigir a necessidade de dose diária, é necessário fazer um exame laboratorial de dosagem de vitamina D. O paciente, então, faz a retirada de sangue, e existem aparelhos modernos que conseguem mostrar a sua dosagem em até 20 minutos, por meio da gota de sangue, garantindo um resultado ágil e assertivo.
Se a vitamina D estiver abaixo de 30, isso significa que ela não está boa. Para os pacientes que se encontram nesse cenário, a suplementação é o recurso mais indicado (mas somente com indicação médica). A dose ideal é de 30 a 100. É fundamental deixar claro que dosagens acima de 100 oferecem risco de toxicidade. Contudo, se uma pessoa já apresenta a deficiência, dificilmente chegará próximo de 100.
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