Molusco contagioso: o que é, sintomas e tratamento
O molusco contagioso é uma infecção viral que atinge a pele causando pequenos carocinhos (pápulas). Muito comum em crianças, a doença pode contaminar adultos, também. Como o próprio nome diz, é uma infecção contagiosa e que é facilmente transmitida através do contato com as lesões de pele. Conversamos com a dermatologista Bárbara Carneiro para entender melhor como funciona o molusco contagioso, sintomas e tratamentos. Confira!
O que é molusco contagioso?
Molusco é uma doença contagiosa viral, que pode acometer crianças e adultos, mas é mais frequente no primeiro grupo. “É uma doença de pele que causa o aparecimento de pápulas. Além disso, é transmitida pelo contato com outras pessoas contaminadas”, explica a médica.
As lesões são geralmente indolores, brilhantes e da cor da pele da pessoa. Preferencialmente, aparecem no tronco, mas podem acometer qualquer parte da pele. Em alguns casos, pode haver coceira, o que contribui para que o vírus se espalhe para outras partes do corpo.
Em adultos, as lesões podem surgir nos genitais, abdômen e parte interna das coxas. Por isso, o molusco contagioso pode ser considerado uma doença sexualmente transmissível. Além disso, os meios de transmissão mais comuns são:
- Traumatismo, como o ato de se barbear;
- Contato durante a prática de esportes (piscina ou com objetos contaminados, como toalhas).
Por que molusco?
De acordo com a médica, a doença leva esse nome por causa do vírus molluscum contagiosum, pertencente ao grupo Poxvirus, parente da varíola. Apesar do nome ‘molusco’, a doença só infecta humanos.
Como é feito o tratamento
A doença tem cura e em muitos casos, não é necessário tratamento, já que as lesões desaparecem espontaneamente. Mas, nos casos que são necessários tratar há diversas opções como a aplicação de cantaridina, podofilotoxina, ácido salicílico, ácido retinóico, hidróxido de potássio e a crioterapia.
Em alguns casos, pode ser feita a extração manual por um profissional habilitado ou até mesmo remover as lesões por meio de cirurgia, raspagem, curetagem ou congelamento.
Fonte: Bárbara Carneiro, médica dermatologista pelo IPEMED e membro da Associação Brasileira de Medicina Estética.
Referência: Sociedade Brasileira de Dermatologia