Mitos sobre depressão: Saiba quais são
Ainda existem muitas dúvidas, equívocos e mitos sobre depressão. Por isso, é essencial entender quais são as informações falsas e verdadeiras quando falamos sobre o transtorno.
Entenda a depressão
A depressão é uma doença que pode afetar tanto a saúde mental quanto a física. Assim, o distúrbio surge quando ocorrem desequilíbrios nos neurotransmissores responsáveis pelas sensações de prazer e bem-estar. Como a serotonina, dopamina, noradrenalina e melatonina.
Dessa maneira, a doença provoca sentimentos de tristeza e perda de interesse em coisas que normalmente se tinha prazer em fazer.
Segundo os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país com maior taxa de depressão da América Latina, afetando 5,8% da população.
Mitos sobre a depressão
Veja abaixo os principais mitos sobre a depressão:
Mitos sobre depressão: não é uma condição médica
Ao contrário do que muitos pensam, a depressão é uma condição médica que afeta não somente a saúde mental, mas física também. Diversas pesquisas mostram que a depressão tem causas genéticas e biológicas.
Mitos sobre depressão: não existe cura
A depressão tem cura e mais de 80% dos indivíduos com transtornos depressivos melhoram com tratamento. Em primeiro lugar, o psiquiatra, juntamente com o psicólogo, busca entender quais são as razões da condição, que pode estar relacionada a diversos fatores. Depois, o especialista prescreve o medicamento de acordo com o caso de cada paciente.
A depressão é desenvolvida após um evento traumático
Apesar de muitas vezes ser desencadeada por um evento traumático, essa não é a única causa da depressão. Além disso, nem todo mundo que passa por um evento traumático desenvolverá depressão.
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É necessário tomar antidepressivos pelo resto da vida
De fato, algumas pessoas com o transtorno tomam antidepressivos por muitos anos para controlar seus sintomas. No entanto, raramente os remédios são prescritos para o resto da vida.
Normalmente, são necessárias de 2 a 4 semanas para os antidepressivos começarem a fazer efeito. Após 6 a 12 meses, as pessoas fazem um plano de “desmame” para reduzir ou parar totalmente a dosagem. Isso porque o medicamento não deve ser interrompido de uma hora para outra.
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