Meu filho caiu e bateu a cabeça, e agora? Filha de Alec Baldwin sofreu acidente doméstico
Hilaria Baldwin, companheira do ator Alec Baldwin, compartilhou em seu Instagram o acidente doméstico que sua filha sofreu no último domingo (20). María Lucía Victoria, de um ano e sete meses, caiu e bateu o rosto na perna de uma mesa de metal. A pequena ficou com o olho roxo, mas, segundo a mãe, está bem. Acidentes domésticos estão entre os principais motivos que levam os pais a procurarem emergência médica, sobretudo casos de quedas. É comum ouvir cuidadores bastante apreensivos se questionarem: “Meu filho caiu e bateu a cabeça. E agora?”. O mais importante nesse momento é saber como proceder e tomar os cuidados necessários para evitar riscos maiores.
O que fazer se o meu filho caiu e bateu a cabeça?
É importante pontuar que existem diferentes tipos de traumatismo. Os leves, que não provocam alterações neurológicas, os moderados e os graves. Assim, nos dois últimos casos, é preciso avaliação médica. De acordo com os pediatras, para saber diferenciar, é necessário observar se a criança apresenta outros sintomas depois da queda, como:
- Primeiramente, vômitos;
- Dor de cabeça;
- Sonolência;
- Perda de força ou dificuldade para andar;
- Alterações visuais;
- Confusão;
- Além disso, desmaio ou perda de consciência;
- Alterações na memória ou no comportamento;
- Deformidades na cabeça ou afundamentos;
- Por fim, qualquer alteração neurológica nova.
Assim, todos esses sinais e sintomas exigem avaliação. Portanto, ao notá-los, procure atendimento médico imediatamente. Além disso, quanto mais nova a criança for, mais atenção é preciso. Ou seja, pelo fato de os ossos serem mais frágeis e ainda apresentarem moleira (tecido flexível na cabeça), os menores de dois anos exigem mais cuidado.
Quais os riscos?
Os maiores problemas relacionados às quedas são o surgimento de lesão cerebral por desaceleração ou sangramentos intracranianos, que aumentam a pressão na região e interferem no fluxo sanguíneo cerebral. Por isso, dependendo do caso, o médico após avaliação pode solicitar exames de imagem e a criança poderá ficar hospitalizada para tratamento.
Previna!
Por fim, para você não precisar se preocupar com o famoso “meu filho caiu e bateu a cabeça”, aposte na prevenção. Assim, atente-se ao ambiente (desde a sua casa até parques e praças onde for passear), vista a criança com capacete ao fazer atividades como andar de patins ou bicicleta e não se esqueça dos equipamentos de segurança ao andar de carro (de acordo com o Contran, até um ano, deve-se usar o bebê-conforto; de um a quatro, cadeirinha; de quatro a sete e meio, assento de elevação; dos sete e meio aos dez, cinto de segurança no banco traseiro; a partir dos dez, a criança pode ser transportada no banco da frente, mas sempre com cinto).
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Fonte: André Pacca Luna Mattar (CRM 115985 SP), membro do Departamento Científico de Emergências da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP).