Máscaras em aeroportos e aviões: crianças precisam usá-las?
A partir da próxima sexta-feira, 25/11, os passageiros de todo país deverão retornar o uso de máscaras nos aeroportos e aviões. A decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi anunciada na última terça-feira (22), como uma medida preventiva mediante ao aumento no número de casos de covid-19 no Brasil. Mas será que as crianças também precisam usar máscaras? Confira a seguir!
Recentemente, a média de mortes diária subiu para 65, o que representa uma alta de 43%. De acordo com o consórcio de veículos de imprensa, a média de novos casos também sofreu alta de 261%. Tendo em vista esse cenário, a Anvisa determinou o uso obrigatório da proteção facial para passageiros com 3 anos de idade ou mais. Ou seja, boa parte das crianças precisam usar máscaras em aeroportos e aviões.
Quais são as máscaras recomendadas para crianças?
Ainda segundo a Anvisa, a recomendação, tanto para adultos como crianças, é utilizar a máscara PFF2 ou N95, que conseguem filtrar 80% do ar. Além disso, é possível optar pela máscara dupla, isto é, a máscara cirúrgica por baixo e outra de tecido por cima, reforçando assim a vedação.
Contudo, é importante reforçar que a nova resolução da agência reguladora proíbe o uso de máscaras de acrílico, com válvula de expiração, contendo apenas uma camada ou que sejam de plástico.
Lenços, bandanas e face shields são substituições frequentemente utilizadas por passageiros desprevenidos, no entanto, esses itens também são proibidos pela Anvisa.
Regras e exceções: uso de máscaras em aeroportos e aviões
Crianças com 3 anos ou mais estão dentro da determinação do uso de máscaras. No entanto, crianças com TEA, Transtorno do Espectro Autista, ou com deficiências sensoriais e intelectuais estão fora da regra e podem transitar pelo aeroporto e aeronaves sem o uso de máscaras. Além disso, os passageiros podem retirar a máscara exclusivamente nos momentos de alimentação ou hidratação.
A Anvisa também reforça o modo correto para o uso e máscaras. “Elas devem ser utilizadas ajustadas ao rosto, cobrindo o nariz, queixo e boca, minimizando espaços que permitam a entrada ou saída do ar e de gotículas respiratórias”.
Demais medidas preventivas
Por conta da baixa cobertura vacinal, as crianças podem ficar mais expostas ao vírus. Sendo assim, os pais e responsáveis podem ensinar boas práticas que evitem a contaminação, como evitar tocar os olhos e a boca, lavar as mãos com frequência e trocar as máscaras frequentemente. Da mesma forma, manter o distanciamento social também é uma postura que contribui para a proteção dos pequenos.
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