Linfoma não-Hodgkin: entenda a condição de Jane Fonda
Na última sexta-feira, 02/09, a atriz estadunidense Jane Fonda, conhecida por seus inúmeros papéis na televisão e cinema mundial, divulgou em seu Instagram que foi diagnosticada com linfoma não-Hodgkin. A artista avisou seus seguidores que já iniciou os tratamentos de quimioterapia. “Este é um câncer muito tratável. 80% das pessoas sobrevivem, então me sinto com muita sorte”, escreveu.
Dessa forma, Fonda está fazendo quimioterapia há 6 meses e afirmou estar lidando bem com os tratamentos. “O câncer, junto com minha idade (quase 85) definitivamente ensina a importância de se adaptar a novas realidades”, disse. O linfoma afeta os linfócitos, células de defesa que identificam infecções e outros tumores no organismo. Assim, quando há mutação dessas células, os linfócitos crescem de forma desordenada e resultam no linfoma.
Linfoma não-Hodgkin
A condição é classificada de duas formas: linfoma Hodgkin e linfoma não-Hodgkin, o mesmo da atriz Jane Fonda. O linfoma não-Hodgkin se forma quando as células Reed-Sternberg não estão presentes no organismo Dessa forma, o câncer pode acontecer em qualquer parte do corpo e também em qualquer faixa etária. Contudo, é mais comum em pessoas maiores de 60 anos.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), existem mais de 20 tipos diferentes de linfoma não-Hodgkin. Esse tipo de câncer é mais comum em homens. Pessoas que convivem com o vírus de Epstein-Barr, HIV, HTLV (vírus linfotrópico da célula humana) e bactéria Helicobacter pylori são mais propensas a desenvolver o câncer. Além disso, imunossuprimidos também integram o grupo de risco da doença.
Sintomas
- Aumento dos gânglios linfáticos;
- Anemia;
- Fadiga excessiva;
- Febre;
- Falta de energia para realizar as atividades do dia a dia;
- Sudorese;
- Náuseas e vômitos;
- Coceira na pele;
- Inchaço no rosto ou no corpo;
- Perda de peso sem causa aparente;
- Confusão mental;
- Sangramento fácil;
- Aparecimento de hematomas no corpo;
- Ademais, inchaço e desconforto abdominal.
Diagnóstico
O diagnóstico do linfoma não-Hodgkin é feito através de uma biópsia excisional do gânglio linfático, ou seja, a remoção do nódulo afetado. Então, ele é analisado no microscópio. Então, em alguns casos, a punção ou biópsia de medula pode ser solicitada. Exames de imagem como raio-X, tomografia e ressonância magnética também ajudam no diagnóstico.
Tratamento do linfoma não-Hodgkin
O tratamento do linfoma não-Hodgkin depende de cada caso, no entanto, a quimioterapia é o método mais comum. Por fim, a radioterapia e o transplante de células-tronco também são formas de tratar a doença.
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Referências: Instituto Nacional de Câncer – INCA.