Lactante pode tomar remédio para emagrecer? Entenda os riscos para a amamentação

O ganho de peso durante a gestação é algo normal e esperado, já que o corpo precisa se adaptar para desenvolver o bebê. Contudo, é no puerpério que as mães tendem a olhar um pouco mais para si e enfrentam dúvidas e preocupações ao decidir começar uma medicação para tratar a obesidade. Mas será que lactante pode tomar remédio para emagrecer? Afinal, será que a prática traz riscos para o bebê? Confira a seguir. 

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Lactante pode tomar remédio para emagrecer?

De acordo com a Dra. Lorena Balestra, médica nutrologista e endocrinologista, essa é uma preocupação válida já que a maioria dos medicamentos para perda de peso não é recomendada para mulheres que amamentam. “Os medicamentos podem passar para o leite materno e afetar o bebê em desenvolvimento, além de terem efeitos colaterais significativos e desconhecidos durante a gestação e puerpério”, explica a médica.

Outro ponto a ser considerado é que a perda de peso excessiva durante a amamentação pode reduzir a produção de leite. Fator que compromete a nutrição da criança. Por isso, o ideal é seguir uma abordagem segura e saudável para a perda de peso, com uma dieta equilibrada e exercícios físicos regulares.

Priorizando a amamentação 

Manter até os 6 primeiros meses de vida é essencial para a saúde do bebê, de acordo com a UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância). “Após essa idade, deverá ser dada alimentação complementar apropriada, mas a amamentação deve continuar até o segundo ano de vida da criança ou mais”, aponta a instituição. 

Inclusive, a prática reduz o risco de obesidade na criança. Por isso, é importante que as mães continuem a amamentar enquanto buscam opções seguras para a perda de peso. Nesse sentido, a abordagem individualizada para cada paciente cumpre um papel importante para o desempenho da mulher.

“É importante que as mulheres busquem orientação sobre dieta e exercício durante a amamentação. Assim, é possível emagrecer de forma saudável e sem prejudicar a saúde do bebê”, afirma a Balestra. 

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Fonte: Dra. Lorena Balestra, é médica pós-graduada em nutrologia e endocrinologia.