Inveja: Quando o sentimento pode ser positivo
Quando falamos em inveja, logo pensamos em algo negativo. A inveja é um sentimento que todos experimentam em algum momento da vida. Consiste no desejo de possuir o que pertence a outra pessoa, um sentimento de falta, angústia ou até raiva do que o outro tem.
Assim, é uma sensação que pode consumir se você deixar de olhar para si mesmo e ver suas capacidades emocionais e psicológicas para viver um mundo de ilusões. Apresentando ainda pensamentos e comportamentos disfuncionais, que reforçam as crenças de que você não consegue e não tem capacidade de alcançar o objetivo desejado/invejado.
Além disso, um fato que influencia muito atualmente são as redes sociais. Muitas vezes isso acaba reforçando algumas questões internas e pensamentos de que não são capazes, provocando ou desdenhando da conquista do outro.
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Inveja boa: É possível?
Por mais que muitos não acreditem, a inveja pode ser algo positivo em alguns momentos da vida. “O lado positivo seria de despertar em si mesmo o autoconhecimento e ver que internamente existe sim uma enorme capacidade para alcançar e conquistar o que o outro conquistou. Basta olhar para si mesmo e acreditar em seu potencial, na sua capacidade de ir em frente para enfrentar os próprios desafios.” explica Yasmine S. Haddad, psicóloga.
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Já segundo a psicóloga Cecília Tavares, a inveja pode sinalizar para nós algo que desejamos e quem queremos ser, motivando-nos a buscar aquilo. Ou seja, de forma saudável, a pessoa pode criar metas e planejamentos para em breve alcançar o sucesso ou qualquer coisa que deseja. Por outro lado, quando o sentimento é negativo, a pessoa não sai do lugar e sofre por não ter o que deseja.
Dessa forma, você pode usar a inveja a seu favor olhando com amor e respeito todo o seu esforço para conquistar seus objetivos que você já apresentou na sua vida pessoal e profissional. Portanto, o sentimento pode ser encarado como um impulsionador para a realização de ações benéficas .
Por fim, buscar um psicólogo ou algum especialista para que você possa desabafar de alguma forma também é essencial.
Fontes: Yasmine S. Haddad – psicóloga // Cecília Tavares – psicóloga da Cia. da Consulta.