Insolação: Causas, sintomas, diagnóstico e tratamento
O verão está chegando e, com ele, vem a possibilidade de programas ao ar livre, usar roupas mais frescas e ir à praia. No entanto, há quem exagere e acabe sofrendo com consequências da exposição solar excessiva sem proteção. Esse é o caso da insolação, que pode vir acompanhada de vermelhidão, dores de cabeça e até mesmo náuseas.
Ainda que uma das principais causas da insolação seja a exposição prolongada e sem proteção ao sol, ela também pode ser provocada pelo rápido aumento da temperatura do corpo em algumas situações. Por exemplo: a prática excessiva de atividade física, o uso de muitas roupas e um ambiente com muito calor. Assim, com a reação do corpo à alta temperatura, surgem sintomas indicativos de uma insolação, como é o caso de tontura, queda de pressão, mal-estar e dor de cabeça.
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Além disso, esse tipo de condição também pode gerar outros riscos à saúde, como queimaduras de 2º e 3º grau, desidratação, vômitos e diarreia.
E o que devo fazer?
Caso tenha alguns desses sintomas, a recomendação é ir imediatamente ao hospital ou a um posto de saúde mais próximo. Lá, o paciente ficará sob supervisão, além de receber hidratação via oral ou soro na veia. Além disso, há a possibilidade de receber medicações para controle de dor e náuseas.
Para casos leves, há algumas dicas que podem ajudar a aliviar o problema: permanecer em um local arejado e usar ventilador ou ar-condicionado para refrescar; aplicar compressas frias sobre o corpo; usar roupas leves; beber bastante água. Além disso, é importante passar um creme hidratante sobre o corpo e tomar um banho com água fria, para ajudar a regular a temperatura corporal e diminuir os riscos relacionados à insolação.
Dicas e cuidados para evitar a insolação
Veja abaixo como prevenir a insolação nos dias de verão:
- Aplique a quantidade ideal de protetor solar e reaplique o produto a cada 3 horas, principalmente após mergulhos, molhar a pele ou em casos de sudorese intensa. A pele precisa estar seca na hora da aplicação para que o protetor não escorra;
- Mantenha-se hidratado. Use e abuse de água, sucos naturais e água de coco;
- Evite exposições prolongadas ao sol e calor, principalmente no horário em que a temperatura tende a estar mais elevada: das 10h às 16h;
- Use roupas leves e de algodão, para facilitar a transpiração;
- Evite fazer exercício físico ou qualquer atividade durante os períodos mais quentes do dia;
- Por fim, vale também ressaltar que crianças e idosos são mais sensíveis ao calor e, por isso, têm mais chances de ter esse tipo de problema. Portanto, os cuidados com eles devem ser redobrados.
Fontes: Regislâine Souza Miquelin, especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia e Walter Pinheiro, especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia.