Imunidade no Carnaval: dicas para curtir a folia
A época dos bloquinhos e desfiles de Carnaval está chegando, e os brasileiros começam a se preparar para a folia escolhendo uma fantasia divertida, marcando o encontro com os amigos e vibrando com os shows que assistirão. Só que para a diversão não acabar no hospital é importante redobrar os cuidados com a saúde. Confira dicas de como manter a imunidade no Carnaval.
“Nessa época de excessos, com muita bebida alcoólica, além de confete e serpentina, é comum chegarmos cansados na quarta-feira de cinzas e as gripes, dores de garganta, rinites e sinusites atacam muitas pessoas, pela baixa da imunidade”, explica Dra. Carla Falsete, otorrinolaringologista.
Pensando nisso, a especialista separou nove dicas do que fazer durante o Carnaval para manter a imunidade alta e não ter dor de cabeça mais tarde.
Imunidade no Carnaval: Dicas para curtir a folia
Capriche na hidratação
Na folia dos bloquinhos de Carnaval, a garrafa de água perde o lugar para a lata de cerveja e outras bebidas alcóolicas. Mas, não é o ideal. Pois, afalta de água no organismo pode levar a problemas como fraqueza, tontura, dor de cabeça e cansaço. Por isso, a dica de ouro é intercalar o álcool com água.
Faça ao menos uma refeição com “comida de verdade”
Caso a pessoa saiba que não vai conseguir se alimentar direito ao longo do dia, há uma saída para proteger sua imunidade. Dra. Carla recomenda que, nesse caso, se faça pelo menos uma refeição com “comida de verdade”, como frutas , legumes e verduras, no dia.
Não abandone a rotina de atividades físicas
Em tempos de folia é difícil pensar em treinar. No entanto, a médica é firme: “Pode diminuir o ritmo das atividades físicas, mas não abandonar”. Isso porque exercícios físicos fortalecem o sistema imune, uma vez que há o aumento das suas células quando o indivíduo pratica principalmente atividades de intensidade moderada.
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Imunidade no Carnaval: durma o máximo possível
Além de acordar mais descansado no dia seguinte e, quem sabe, enfrentar mais um bloquinho, a pessoa que dorme bem tem mais imunidade. Isso acontece porque é ao deitar-se para descansar que o sistema imunológico é reorganizado e recupera-se de possíveis contágios. De acordo com a Dra. Carla, o ideal é dormir de sete a oito horas por dia.
Use protetor solar
Ainda que tomar sol seja importante para garantir mais saúde ao organismo – ele é necessário para a produção da vitamina D, por exemplo -, é preciso cuidado. Assim, a médica alerta sobre a importância de usar protetor solar ao entrar em contato com o sol para que não haja queimaduras, uma vez que elas diminuem a imunidade.
Imunidade no Carnaval: não esqueça o álcool em gel
A pandemia da Covid-19 deixou um legado importante para a saúde: é por meio das mãos que levamos aos olhos, boca e nariz, que acabamos contaminados pelos mais diversos tipos de agentes infecciosos. Então, para evitar esse possível contágio no Carnaval, a Dra. Carla recomenda separar um tubo de álcool em gel e levá-lo na bolsa.
Consuma bebidas alcoólicas com moderação
A ingestão de bebidas alcoólicas durante o Carnaval precisa ser feita de maneira controlada. Isso porque o álcool, ao entrar no organismo, também atinge as células do sistema imune. Portanto, consumir bebidas alcoólicas de forma desenfreada pode acabar resultando em resfriados, gripes, dor de garganta e outros problemas relacionados à falta de imunidade.
Evite compartilhar copos, talheres e garrafas
Por mais que seja um hábito comum compartilhar copos e garrafas durante a folia do Carnaval, a médica tem um alerta. Pois, por meio da saliva, pode acabar acontecendo a transmissão de doenças. Portanto, para dividir itens pessoais, é preciso que eles sejam limpos com água e sabão ou desinfetados com álcool 70%.
Cuidado com as bocas que beija
Dra. Carla alerta: “o beijo é uma das formas de transmissão de diversas doenças virais como a mononucleose (a “doença do beijo”) e hepatite A, além de vírus respiratórios”. Portanto, é preciso cuidado ao se relacionar durante o Carnaval.
Fonte: Dra. Carla Falsete, otorrinolaringologista geral e pediátrica titulada pela ABORL-CCF.