Hemangioma: o que é, sintomas, causas e tratamento
O hemangioma é um acúmulo de vasos sanguíneos entrelaçados que pode atingir qualquer local em que há circulação sanguínea. Muitas vezes confundido com um câncer, esse problema de saúde é completamente diferente, sendo classificado como benigno.
O aspecto de um hemangioma lembra o de um minúsculo novelo de lã, já que os vasinhos se aglomeram de forma anormal. Geralmente, ele costuma aparecer com mais frequência em órgãos externos, como a pele, mas também pode afetar o corpo internamente, como no fígado.
Causas de hemangioma
Essa formação benigna pode surgir por diversas causas. As mais usuais incluem traumatismos e exposições ao ambiente externo, além de radiação solar. Porém, há pessoas que possuem hemangiomas de forma hereditária ou genética.
Doenças cardiovasculares e autoimunes também fazem parte das possíveis causas relacionadas ao acúmulo dos vasos sanguíneos, sendo mais aparentes devido a reações alérgicas, inflamatórias e imunológicas prévias.
Sintomas
Os hemangiomas podem aparecer em diferentes fases da vida. Assim, costumam ser mais comuns em crianças, nas quais os pais percebem pequenas manchas vermelhas na região do abdômen e da cabeça.
Ainda assim, adultos também podem apresentar a condição. Quando são aparentes em órgãos externos, é possível apenas notar pequenas placas avermelhadas, mas quando a incidência é interna, o hemangioma pode causar náuseas, vômitos, desconforto e perda de apetite ocasional.
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Tratamento para hemangioma
Muitas vezes, o diagnóstico de um hemangioma é acidental, ocorrendo na consulta a um médico que está analisando outras condições do paciente. Essa percepção pode ser feita por meio de histórico clínico e exames físicos.
Nos casos internos, exames de ressonância magnética e ecocardiografia podem ser solicitados. Contudo, quanto ao tratamento, não existe uma forma geral para lidar com esse problema de saúde, e na maior parte dos casos, sugere-se não mexer nos hemangiomas para não provocar algum tipo de agravamento nos sintomas.
Porém, em casos mais graves, é recomendado uma embolização ou retirada cirúrgica, necessária em situações em que há sangramento ou obstrução devido ao tamanho e tipo de tumor benigno.
Por fim, não existe uma forma de prevenir o problema, mas vale ressaltar que hábitos saudáveis como seguir uma dieta equilibrada, praticar exercícios físicos e ter boas noites de sono podem melhorar a qualidade de vida de quem apresenta esse tipo de formação no organismo.
Fonte: Dr. Ausonius Sawczuk, cardiologista do Hospital Albert Sabin. CRM 185763 SP.