Hebiatra: a importância do médico dos adolescentes

Antes de vir ao mundo, o bebê é cuidado pelo obstetra; na infância, entra em cena o pediatra… Mas, e depois? Especialidade médica pouco lembrada, a hebiatria é direcionada ao cuidado com o adolescente. “É importante que o adolescente frequente o hebiatra para que sejam feitos diagnóstico, prevenção e cuidados gerais adequados e ainda lhe seja oferecido um espaço de escuta e de fala para que ele possa se expor”, explica a médica hebiatra Dra. Sofia Simão Martins Lavorato, da MedMandic – Clínica-escola da Faculdade São Leopoldo Mandic.

Assim, a especialista explica que a importância de ter um profissional voltado exclusivamente a essa fase da vida se dá pelas constantes transformações que a marcam. “Ao mesmo tempo em que ocorrem mudanças no corpo transforma-se também a forma de ver e pensar o mundo, as relações com seus pares e com seus pais. Nesse sentido, todo esse cenário complexo gera demandas específicas de saúde, que exigem uma forma mais qualificada de abordagem.”

Quando procurar o hebiatra?

Entre 12 e 18 anos é a faixa etária mais comum para procurar esse profissional. Nessa fase, acontecem mudanças que influenciam diretamente a saúde, como a menstruação das meninas e a aceleração do metabolismo, e cabe um olhar especializado. “Para os adolescentes é muito proveitoso ter um médico que se conecte com ele de forma ampla, mas também individual e personalizada”, coloca Sofia.

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O que exatamente esse especialista trata

Segundo Sofia, os principais temas tratados pelo hebiatra na consulta são alimentação, atividade física, vacinação, saúde mental, sexualidade, álcool e drogas. “E também pode ser abordado qualquer outro assunto que o paciente traga .”

Assim, é um cuidado amplo e ao mesmo tempo individualizado. “Ou seja, o médico de adolescente também visa fomentar autonomia e responsabilidade com os cuidados em saúde que aquele indivíduo deve ter ao longo de toda a sua vida para que seja mais feliz, saudável e possa buscar realização pessoal e profissional”, esclarece a hebiatra.

Fonte: Dra. Sofia Simão Martins Lavorato, da MedMandic, médica hebiatra da Clínica-escola da Faculdade São Leopoldo Mandic