A melhor maneira de quebrar um hábito tóxico
Sem dúvida, estamos vivendo em uma era que valoriza cada vez mais o bem-estar. Todos os dias somos inundados de conteúdo sobre mindfulness, exercícios físicos e autocuidado. O resultado? Nunca fomos tão instruídos sobre práticas saudáveis - e nunca nos sentimos tão culpados por um possível hábito tóxico.
No entanto, considerando tudo o que se sabe agora, a ciência deixa claro que alguns de nossos hábitos são realmente terríveis.
Todos temos coisas em que precisamos trabalhar quando o assunto é hábito tóxico. Você está dormindo muito tarde? Sente que precisa de uma taça (ou duas) de vinho todas as noites para relaxar? Está evitando a academia?
Mas, embora nossos hábitos tóxicos sejam um pouco individuais, todos os justificamos de acordo com um plano universal.
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Como quebrar um hábito tóxico
Conforme definido pela especialista em felicidade e hábitos Gretchen Rubin, um conceito chamado “brechas” está no centro de quase todas as decisões ruins que tomamos.
Segundo a americana, brechas são as histórias que contamos a nós mesmos, a fim de permanecer preso em um ciclo de um hábito tóxico. São as desculpas que usamos para nos libertar, para nos permitir evitar o que devemos fazer e continuar a fazer o que sabemos que não devemos.
Assim, depois de conhecer suas brechas, você pode usá-las para desmantelar o hábito tóxico – e se comprometer com um bom.
Em seu livro e palestras, Rubin oferece vários guias para detectar, entender e rejeitar essas brechas. Mas primeiro, ela as define.
A brecha na “escolha falsa”
“Não posso fazer isso porque estou muito ocupado.” Por exemplo: “Não consigo encontrar tempo para agendar um exame físico com meu médico porque estou muito ocupado no trabalho.” Ou “ Não tenho tempo para me exercitar porque as necessidades das crianças vêm em primeiro lugar”. Portanto, reconhecer essa brecha exige a compreensão de que os dias podem ser agendados em intervalos de tempo, que o tempo pode ser evitado. Assim, dizer “não” é tão poderoso quanto dizer “sim”.
“Licenciamento moral”
Rubin define isso como “eu tenho sido tão bom, tudo bem fazer isso”. Para onde foi toda a caixa de bombom?
A brecha na “falsa autoatualização”
Ou como chamamos, a brecha só se vive uma vez. “Você vive só uma vez! Abrace o momento”. Todo a roupa desnecessária em seu closet começou aqui.
“Planejamento para o fracasso”
Ou o que Rubin chama de brecha na “decisão aparentemente irrelevante”. É quando sutilmente nos sabotamos. Por exemplo: “Eu só vou comprar um pouco de bebida caso alguém passe por aqui.” Ou “Eu vou me deitar no sofá para poder pensar com conforto”.
A brecha “isso não conta”
“Estou de férias” ou “estou doente” ou “é o fim de semana”. Dizemos a nós mesmos que, por algum motivo, essas circunstâncias não ‘contam’. Mas, na verdade, sabemos que tudo conta.
O que fazer ao identificar um brecha de um hábito tóxico
Consciência é tudo. Depois de perceber que está invocando uma brecha, concentre sua atenção nela para que possa rejeitá-la.
Quando tentamos formar e manter hábitos positivos, geralmente procuramos brechas, justificativas que nos desculpem de manter esse hábito em particular nessa situação em particular. Assim, a chave é pegar você no ato de dar desculpas em tempo real.
Por isso, quando identificamos a brecha, talvez possamos rejeitar o desejo de nos libertarmos. Dessa forma, a mudança é o resultado de muitas pequenas decisões boas se acumulando.
Toda vez que invocamos uma brecha para deixar de praticar um hábito saudável, nos afastamos ainda mais do nosso objetivo.